Segundo uma matéria recente publicada no site Business Insider, pessoas próximas ao CEO da Meta, Mark Zuckerberg, possui tendências libertárias. A declaração é tanto surpreendente quanto pouco confiável, quando lembramos dos vários momentos em que Zuckerberg não apenas acatou ordens estatais para censurar pessoas com discursos politicamente incorretos, como também colaborou ativamente com o estado nisso.
A matéria também comenta sobre a aproximação de Zuckerberg com políticos republicanos, incluindo o ex-presidente dos EUA Donald Trump, a quem chamou de “durão” por sobreviver a dois atentados. Até recentemente, Donald Trump vinha atacando Mark Zuckerberg, afirmando inclusive que o prenderia caso fosse eleito presidente e que apoiava o TikTok somente por ser um concorrente do Facebook.
Apesar de Zuckerberg e sua esposa, Priscila Chan, terem feito várias doações para iniciativas mais progressistas, o bilionário afirma que não irá mais doar para iniciativas partidárias. Alguns indícios parecem reforçar essa aparente rejeição à política por parte do CEO da Meta. Segundo fontes ouvidas pelo Business Insider, Zuckerberg havia declarado em um retiro de luxo com outros bilionários que havia se arrependido de ter contratado esquerdistas.
É possível que Mark Zuckerberg flerte de fato com o libertarianismo, no entanto, o histórico de suas ações torna isso pouco provável. O empresário dono de uma rede social tem o pleno direito de censurar o conteúdo que quiser em sua plataforma. Mas esse não foi o caso de Zuckerberg. Ele não apenas acatou as ordens do governo americano para censurar discursos dissidentes, como colaborou ativamente e ajudou na investigação das pessoas por trás de tais discursos.
É provável que Zuckerberg esteja vendo como um bom negócio se aproximar dos republicanos e garantir uma relação mais amistosa com Donald Trump, caso este seja presidente dos EUA. E junto a isso, ele também tenha percebido que a vitória da Kamala Harris seja pior para ele e sua plataforma.
