Na última sexta-feira (11) o CEO do X, Elon Musk, compartilhou um vídeo na rede social do economista americano Milton Friedman, onde defende quais serias as funções exclusivas do estado. No vídeo, Milton Friedman que essas funções seriam a de defesa contra ataques estrangeiros, segurança interna contra criminosas e tribunais.
Abaixo, o vídeo compartilhado pelo Elon Musk:
O argumento que Friedman utilizou para justificar o monopólio do estado sobre estas funções é similar ao utilizado pelo economista austríaco, Ludwig von Mises. Assim como Friedman, Mises argumentou que diferente dos serviços pelo mercado, tais serviços, por serem compartilhados, não poderiam ser fornecidos de uma forma satisfatória para todos na sociedade.
Por isso, Mises argumentou que tais serviços deveriam ser exclusividade do estado.
Monopólio do estado e a falácia dos bens públicos
O economista americano, Robert Murphy, compartilhou a publicação de Musk em seu perfil no X. Sendo ele um anarcocapitalista, mostrou o equívoco que é deixar tais funções vitais para o estado:
“O plano é o seguinte: Daremos a um grupo todas as armas, tanques e soldados e diremos que eles estão encarregados de definir quem é dono do quê e quem é criminoso.
Em seguida, diremos a eles: “Vocês não têm permissão para fazer mais nada! Vocês são muito estúpidos e maus. Nós até escrevemos isso, estamos falando sério!” “
Roberth Murphy está correto: não se pode deixar tais funçõe vitais com uma organização como estado, que nã é nada mais do que o crime institucionalizado.
Mas também é importante ressaltar aqui o porque destas afirmações de friedman serem falaciosas. Como bem mostrado pelo filósofo e economista alemão, Hans-Hermann Hoppe no capítulo “As Falácias da Teoria dos Bens Públicos e a Produção de Segurança” em seu livro “A Ética e a Economia da Propriedade Privada“, tal falácia consiste em ignorar que muitos bens podem ser simultaneamente públicos e privados. Enquanto for conveniente para o proprietário, ele irá financiá-los.
Hoppe também enfatiza que difetente da iniciativa privada que se guia pela demanda dos consumidores, o investimento em bens públicos por parte d estado depende da arbitrariedade dos burocratas e isso torna tal investimento sujeito a subinvestimento ou até mesmo desperdícios.
Além disso, Hoppe também mostra que as seguradoras são ótimos exemplos de empreendimentos que podem ser usados fornecer serviços compartilhados, como segurança e tribunais de justiça. Isso está presente em seu livro “Democracia – O Deus Que Falhou“.
Milton Friedman também afirma que cabe ao estado atribuir a quem pertece determinada propriedade. Mas isso é completamente falso. Como Murray Rothbard mostrou em seus livros “Ética da Liberdade” e “Por Uma Nova Liberdade – O Manifesto Libertário” e Hans-Hermann Hoppe mostrou em seus livros “Uma Teoria do Socialismo e do Capitalismo” e “Ética e Economia da Propriedade Privada“, os direitos de propriedade privada são intrísseco a todos os indivíduos.
O Mito da Defesa Nacional
Outra função que Milton Friedman atribiu como exclusibidade do estado é a defesa contra ataques estrangeiros. No entanto, ao contrário do que afirma Friedman, o investimento do estado em defesa nacional muitas vezes visa invadir, anexar e subjugar outros países, em geral mais fraco. Além disso, tal investimento também visa enriquecer a indústria bélico-militar que é fortemente conectada ao estado. Algo muito bem demonstrado por Murray Rothbard
Quando um estado não é poderoso o suficiente para se aventurar em invadir outros países, o monopólio do estado sobre a defesa contra ataques estrangeiros serve ao menos para justificar sua existência frente a população, lhes dando a falsa sensação de que ele a está protegendo.
Com isso em mente, fica evidente que uma função importante como a da defesa nacional não deve ficar a cargo do estado. Mas e quanto a livre iniciativa? Ela pode cuidar da defesa contra ataques estrangeiros? Sim. Não somente pode como ela se sai melhor que o estado ao cuidar dsso. E isso é mostrado por Hans-Hermann Hoppe em seu livro “O Mito da Defesa Nacional”.
Neste livro, que consiste em um compilado de artigos de Hoppe e outros autores, e compilado pelo próprio Hoppe, importantes explicações de como funcionaria a defesa em uma sociedade libertária, uso de exemplos históricos práticos de como isso é possível, além de refutações às falácias em defesa do monopólio do estado sobre a defesa nacional, são apresentados ao público.
Se você ainda tem dúvidas de como funcionaria a defesa nacional em uma sociedade libertário, te aconselho a adquirir este livro e retirar de vez todas as suas dúvidas sobre este tema. Para adquir o livro “O Mito da Defesa Nacinal”, basta clicar aqui. Aproveite que está com um valor promocional por tempo limitado.