Como já mostrado neste artigo, o influencer Monark está mais uma vez envolvido em uma polêmica. No caso ele havia mostrado compaixão por crianças e idosos presos após as manifestações bolsonaristas e que também afirmava ter simpatia pela indignação deles.
No entanto, Monark acabou recebendo uma enxurrada de críticas baseadas na interpretação do TSE de que o discurso dele seria “favorável” aos “golpistas”. Entre os críticos ao posicionamento de Monark está um sujeito um tanto quanto desprezível pelo seu discurso totalitário, disfarçado de “preocupação” com o “bem comum”: Clayson Felizola (ou seria Clayson “Fazuele”?).
Quem é Clayson?
Clayson possui graduação em jornalismo, pós-graduação em filosofia e faz questão de enfatizar em seu perfil do Twitter que é “amigo do Felipe Neto” (isso deve ser uma informação muito importante para ele enfatizar tanto).
Clayson possui um canal no YouTube onde expõe sua opinião sobre questões políticas e sociais, e apesar de já ter dito não ser de esquerda nem de direita, suas posições evidentemente são mais à esquerda. Clayson apoia as medidas de censura do STF e TSE. Ele também já foi repórter da Band News.
Clayson e seu espírito totalitário
Como forma de mostrar que partilhava da mesma indignação dos bolsonaristas (embora rejeitasse o pedido deles por uma intervenção militar), Monark publicou este tweet abaixo:
No entanto, Clayson, assim como o TSE, parece ter interpretado esta fala do Monark como um apoio a intervenção militar e inclusive defende até mesmo a prisão de Monark. Veja o tweet abaixo:
Então veja só: Clayson não tolera que alguem emita uma opinião da qual ele discorda e defende que tal pessoa seja presa por um ato não agressivo. Isso mostra a mentalidade totalitária presente em Clayson e outras pessoas que tentam justificar essa postura alegando estarem lutando em “nome da democracia” e dos “direitos humanos”.
Esta mesma mentalidade apresentada por Clayson (que ele já demonstrou várias vezes) também está presente em outras figuras similares, como o youtuber Felipe Neto (da qual ele se orgulha em se dizer amigo). É evidente que parte de uma mentalidade arrogante alguém achar que sabe o que é melhor para todos e defender a aplicação da força para calar qualquer um que discorde de sua visão de como a sociedade deve se organizar.
Pessoas como Clayson e Felipe Neto representam um grupo cada vez mais crescente de influencers progressistas que tentam vender a ideia de que as políticas progressistas (incluindo a repressão de qualquer oposição à ela) são indispensáveis para o bem estar e a dignidade humana (o que é completamente falso, mas isso merece outro artigo).
Um boicote seria bem-vindo
Não assitir, ler ou interagir com qualquer conteúdo destas pessoas, bem como incentivar outras pessoas a fazerem o mesmo, seria uma excelente forma de “puni-los” pelos meios legítimos e justos.
Apesar do discurso de Clayson ser uma ofensa à causa da liberdade, ele ainda possui o seu direito de se expressar livremente (em seu espaço privado ou onde lhe for permitido). Além de ser um direito inegável à ele, é importante que possamos identificar pessoas com esse tipo de discurso nocivo para podermos saber a quem temos que evitar. E depois, um boicote – não só ao Clayson, mas a Felipe Neto e influencers similares, que tentam esconder seu espírito totalitário debaixo de uma máscara de boas intenções – é merecido, além do ostracismo como resposta.
Está sendo usado aqui o Clayson como exemplo para chamar atenção para a postura que precisa ser tomada, mesmo que pareça radical: os inimigos da liberdade precisam ser fortemente atingidos. Eles não hesitam em defender prisão para qualquer um que pense diferente deles.
Por isso cabe aos defensores da liberdade fazerem uso dos meios adequados para derrotar aqueles que atentam contra a liberdade e direitos individuais.