Talvez a maior arma usado para propaganda ideológica estatal são os “direitos” garantidos pela constituição. Quanto mais esses “direitos” são ampliados, maior é a expansão estatal e a interferência do estado na vida do indivíduo e de suas relações harmônicas/contratuais.
Vende-se a ideia de almoço grátis como os direitos à serviços públicos gratuitos e de qualidade, mas essa narrativa pode ser quebrada em apenas uma pergunta: Quem paga?
“Chamar um produto de direito não o torna magicamente imune à escassez”
Da mesma forma que qualquer produto deve ser pago para ser adquirido, os ditos gratuitos também são pagos, mas por meio de impostos. O governo retira o dinheiro à força da parte produtiva da população para custear suas promessas de produtos e serviços grátis.
De qualidade?
Os serviços públicos não têm incentivo para serem de qualidade. Você é obrigado a pagar e não existe concorrência, ou seja, a empresa não precisa se aprimorar de forma que satisfaça a demanda de seus clientes para se manter no mercado.
O pior de tudo é que mesmo que todos os funcionários da empresa estatal fossem as pessoas com mais bem-intencionadas, ainda não seria possível maximizar as operações já que o que é pago por meio de impostos não está sujeito aos mecanismos de lucro e prejuízo.
Se uma empresa privada estiver satisfazendo as demandas dos clientes, isso será respaldado mercadologicamente em forma de lucro, e se estiver falhando em ser útil para a sociedade e estiver dando prejuízo, isso será respaldado mercadologicamente em forma de prejuízo. Dessa forma, as empresas conseguem fazer os ajustes necessários para que se mantenham em serviço da sociedade visando o lucro como recompensa. Por outro lado, em uma empresa estatal, não há possibilidade de verificar se o serviço/produto oferecido está sendo lucrativo ou não, já que o pagamento vem sem o consentimento do dono (e se ela estiver dando prejuízo quem paga é você). Um empreendimento estatal é um tatear às cegas, e com o seu dinheiro.
“Serviços públicos deveriam ser chamados de serviços socializados, pois é socialismo aplicado à uma área isolada, inclusive a refutação é a mesma: impossibilidade do cálculo econômico devido à abolição do sistema de preços”
Gabriel Schreiber Belli
https://www.youtube.com/watch?v=kbGB6PSKm-g
Basicamente os serviços publicos são um socialismo isolado (ou aplicado à uma área específica) e em paralelo com o mercado (de forma parasítica), deixando o mercado mais caro e menos competitivo (com impostos e regulamentações).
Privado é muito mais barato!
Em um livre mercado, onde não há regulamentações que atravanquem o livre comércio, as empresas disputam entre si oferecendo um melhor produto por um melhor preço, e todos são beneficiados! Além de tudo, se por um acaso alguma empresa for gerida de forma errada e venha a falir, a única pessoa responsabilizada pela falência é o dono e você não tem nada a ver com isso, seu dinheiro se mantém intacto!
No vídeo a seguir o Raphäel Lima tem uma fala que complementa o assunto mostrando os motivos pelos quais não importa a qualidade da gestão dos políticos e a sua honestidade, os serviços estatais não funcionariam bem e podem ser considerados utópicos e irracionais, além de serem muito inferiores aos serviços oferecidos pelo mercado e de terem uma evolução mais lenta.
[simple-payment id=”338″]