terça-feira, março 28, 2023

A demonização do petróleo pelos governos está custando mais caro do que imaginavam

Há uma pressão muito forte por parte de diversos grupos mundiais, sejam ativistas, cientistas, ou governos, para que diminuam o máximo possível o uso de combustíveis fósseis na geração de energia. E para ”celebrar” esse lobby todo, o barril do petróleo Brent atingiu nesta sexta-feira a sua maior cotação (US$ 93,44) nos últimos 7 anos. Mas o que será que está pressionando os preços desse jeito?

Parte dessa escalada de preços do petróleo é culpa dos governos, como sempre, que estão há uma década forçando as empresas do setor a reduzirem substancialmente os investimentos na área, impondo diversas regulações e penalidades. Em contrapartida, a demanda pela commodity no período se manteve inalterável e em muitos casos, até maior.

E tudo isso, para que haja uma transição energética o quanto antes, para fontes de energias limpas como a solar e eólica, que vem aumentando em diversas localidades do mundo. Porém, essas duas fontes energéticas, também tem seus malefícios. Por dependerem exclusivamente de fatores externos, como o sol e o vento, elas desempenham uma eficácia menor na geração de energia em comparação com as energias ”sujas” como o petróleo e carvão.

O que está levando diversos países, principalmente europeus, a passarem por crises de falta de energia por não terem a capacidade de fornecer o suficiente aos seus cidadãos, através dessas fontes sustentáveis. Logo, eles são forçados a recorrer ao uso e compra de combustíveis fósseis como o petróleo e gás natural, para compensar a baixa geração energética de suas matrizes.

Esse efeito está se refletindo nos preços dessas commodities energéticas, fazendo com que estejam nas máximas de valor dos últimos 5 anos. Muito disso é em decorrência das limitações de oferta impostas pelos governos, sufocando as empresas para que não invistam em novas explorações e extrações.

Parece que o ”tiro está saindo pela culatra”, já que o encarecimento dessas fontes interfere diretamente no aumento do custo logístico e de transportes nesses países, pressionando ainda mais a alta inflação que o mundo está experienciando nos últimos 2 anos. Caso essa situação não se reverta, esses fatores devem continuar contribuindo para uma escalada inflacionária mundial, o que será altamente impopular para esses governantes.

O único jeito de consertar esse problema é retirando essas regulações do caminho das empresas, ou incentivando o uso de outras fontes como a energia nuclear, que possui uma ótima eficácia e é menos poluente que o petróleo e o gás natural. O que não podemos fazer é depender exclusivamente dessas fontes de energia sustentáveis. Por mais que elas sejam benéficas para o meio ambiente, as mesmas contém grandes deficiências quando o assunto é geração e eficácia.

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