Ao fim das restrições sanitárias, economia do Brasil tem recuperação lenta

Ao fim das restrições sanitárias economia do Brasil tem recuperação lenta

Após o fim das restrições impostas pelo estado para conter a pandemia, a economia brasileira começa a se recuperar. No entanto, de forma lenta, devido justamente ao lockdown.

De acordo com alguns economistas, a economia do país já encontrava dificuldade em progredir antes de vários estadistas realizarem uma série de lockdowns por todo o território nacional. No entanto, após as restrições para “combater” a covid-19, o país volta ao ritmo de crescimento que teve após a saída da recessão de 2015 e 2016. Entre 2017 e 2019, o Brasil teve um crescimento de um pouco mais que 1% ao ano .

O PIB brasileiro, segundo afirma o levantamento realizado pelo Monitor do PIB, fez a mesma movimentação de retornar aos patamares antes do lockdown para uma nova estagnação.

A expectativa de crescimento do PIB em 2022 de apenas 0,3%. Porém, há casos de análises e bancos que possuem ainda mais pessimismo, pois ao final do ano estão esperando mais queda.

Esse pessimismo se dá pelo fato de haver um patamar elevado de juros com o intuito de estar combatendo a arrancada de inflação do último ano (2021), que chegou a 10,38% no mês de janeiro, voltando a estar no patamar de dois dígitos. Há também o fato de que a taxa Selic saiu em 12 meses de 2% para 10,75% ao ano, na tentativa de elevar com tamanha rapidez para estar combatendo a alta dos preços. No entanto, os preços seguem em disparada.

Com a implementação de lockdown, o dólar veio a subir pelo quinto ano seguido contra o real. Porém, o dólar chegou aos R$ 5,00 reais no fim de fevereiro, que antes estava acumulando uma desvalorização, contra a moeda brasileira, de 10%. Para especialistas, essa queda do dólar se deu por conta da alta dos juros.

Entretanto, com o início da invasão russa ao território ucraniano, houve uma reversão da “queda livre” do dólar e isso gerou uma grande corrida para ativos considerados seguros. Com isso, nos momentos de maior tensão, o dólar disparou para R$ 5,20.

Mesmo o Brasil tendo voltado para seu “padrão” de baixo crescimento, não há como negar que as restrições sanitárias sobre as empresas foi um fator determinante para os problemas econômicos que estão hoje presentes.

Tais medidas deixaram um grande rastro nos setores dependentes da circulação de pessoas para gerar receita, como turismo, pequenos comércios locais, lazer e serviços etc, impactando toda a economia.

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