O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social do Brasil (BNDES) está financiando um documentário através de sua própria stablecoin da rede Ethereum.
O banco estatal financiará a produção de um documentário em colaboração com a produtora de cinema local Elo Company, que teve o seu filme “O Menino e o Mundo”, de Alê Abreu, indicado ao Oscar em 2016.
De acordo com o relatório, o financiamento do projeto será realizado por meio da criptomoeda do banco nacional, símbolo do BNDES, um stablecoin lastreado na moeda fiduciária emitida pelo Banco Central, o Real (BRL), que está em desenvolvimento desde 2018. A stablecoin do BNDES teve a primeira prova-de-conceito realizada com a administração do estado do sudeste do Brasil, Espírito Santo.
Os tokens do BNDES, baseados no padrão ERC-20, serão apoiados diretamente pelo Banco Federal, que pretende utilizar o token para trazer mais transparência na gestão de fundos dentro da instituição financeira, como observa o relatório.
Os órgãos reguladores brasileiros, incluindo o BACEN, estão cientes do projeto de estabilização do BNDES e têm discutido as questões legais associadas.
No início de janeiro, o atual presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, criticou outra iniciativa local relacionada ao mercado de criptomoedas que se oferecia para criar uma criptomoeda para os povos indígenas. Na época, esperava-se que o token do BNDES fosse lançado em 2019, já que o presidente não comentou especificamente sobre o projeto.
Recentemente, o BNDES selecionou cinco startups focadas em blockchain para conduzir seu programa de aceleração de seis meses, o BNDES Garage.
Em 31 de Maio, o presidente da Câmara dos Deputados ordenou a criação de uma comissão para discutir a regulamentação relacionada às criptomoedas no país.
Fonte: Cointelegraph
Leia sobre a guerra entre bancos e criptomoedas: