Holders de longo prazo detém 75% do total de Bitcoins em circulação

Holder Bitcoin

Os holders de Bitcoin (BTC) de longo prazo, que mantêm as moedas por um mínimo de 155 dias, agora controlam impressionantes 75% do suprimento circulante da criptomoeda. Com base nos dados compartilhados pela Glassnode, uma empresa de análise de criptografia, o saldo total mantido nessas carteiras aumentou em aproximadamente 62.882 Bitcoins (BTC), o que representa quase US$ 1,83 bilhão, para um recorde de 14,52 milhões de BTCs neste mês. O aumento mais recente superou o pico anterior de quase 14,48 milhões de unidades, registrado em maio deste ano.

Considerando que esses detentores possuem três quartos do suprimento circulante do token, os analistas sugerem que o HODling é uma dinâmica de mercado cada vez mais popular entre uma série de investidores. A oferta circulante significa o número total de tokens disponíveis no mercado para fins de negociação, e pode-se presumir que esses detentores têm grande influência sobre eles.

A taxa geral de fluxo para as carteiras é controlada por entidades ilíquidas ou outros participantes da rede que têm pouco ou nenhum histórico de gastos. Apenas no decorrer deste mês, o número total de moedas detidas por essas entidades ilíquidas subiu para mais de 90.000 Bitcoins (BTC).

Apesar de terem grande controle sobre a oferta circulante, os detentores e investidores foram surpreendidos pelo preço atual de negociação da criptomoeda. No momento em que este artigo foi escrito, o Bitcoin (BTC) caiu quase 2,26% nas últimas 24 horas e ficou abaixo da marca de US$ 30 mil. O token está sendo negociado atualmente por quase US$ 29.173 e tem uma capitalização de mercado total de US$ 567 bilhões.

Baleia adormecida detentora de Bitcoin acorda após 11 anos

Em outras notícias, uma carteira de Bitcoin (BTC) que permaneceu inativa por mais de uma década de repente mostrou atividade ao enviar BTCs no valor de mais de US$ 30 milhões para outros endereços. Acredita-se que a baleia tenha recebido o estoque em abril de 2012, quando o Bitcoin (BTC) era negociado em torno da marca de US$ 5.

Como resultado da atividade repentina, muitos especulam que o usuário pode ter perdido o acesso à carteira e que é muito provável que a própria carteira tenha sido hackeada. No entanto, outros sugeriram que o investidor perdeu a chance de reativar a carteira por quase dois anos, o que aponta para o preço mais alto de todos os tempos da criptomoeda durante esse período.

Artigo escrito por Afroz Ahmad, publicado em Crypto Economy e traduzido por @rodrigo

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