Nessa sexta-feira, novos episódios de agressão motivada por ideologia política vieram à tona. E mais uma vez sendo ativistas comunistas os agressores contra jovens de outra ideologia política, e mais uma vez os liberais foram as vítimas da agressão.
Os episódios de violência aconteceram respectivamente na Universidade Federal de Brasília e durante o CONUNE (Congresso da União Estudantil) em Santa Catarina. No primeiro caso, militantes do MBL foram atacados enquanto estavam pintando paredes da Universidade Federal de Brasília que haviam sido pichadas com mensagens de cunho esquerdista.
No segundo caso, militantes da União Juventude Liberal foram atacados por membros da UJC (União da Juventude Comunista), durante um o Congresso da UNE (UniãoEstudantil). Aos gritos, cusparadas, xingamentos e agressões físicas, os militantes da UJC buscaram intimidar os militantes da UJL, afirmando também que eles não eram bem vindos ali.
Abaixo uma entrevista do canal Universidade Libertária com representantes do UJL que foram agredidos comentando sobre o caso.
O por quê do silêncio?
Estranhamente a grande mídia não comentou até agora sobre o episódio, com exceção de alguns sites de direita, como o Gazeta do Povo. Os episódios (que não são os primeiros) são uma demonstração de que grupos que não reconhecem as liberdades individuais estão dispostos a usar a força para impor suas vontades e o arranjo social que querem impor aos demais. Quer o não compactuantes destas mesmas ideias gostem ou não.
Ainda sobre cobertura do caso, alguns sites de esquerda abordaram apenas o caso do membro do MBL – João Berttega – enfatizando as polêmicas as quais ele esteve envolvido ao invés de enfatizar o caso da agressão em si. Sem falar que usaram tais informações como cortina de fumaça para encobrir os casos dos outros jovens agredidos.
Uma batalha perdida
Grupos como o da UJC não estão abertos a nenhum debate. São um grupo cego pela própria ideologia e não toleram questionamentos. Como tem a certeza absoluta de que o que defendem é a verdade, não gostam da ideia de colocarem suas convicções à prova. Mas afinal, por quê temer? Se suas ideias forem verdadeiras, haverão provas. Se precisam recorrer à violência para impô-las, então só pode pressupor que mesmo eles sabem que elas não possuem justificação racional de fato.
Também é importante enfatizar que por mais que a tentativa do MBL e do UJL sejam assumir os espaços ocupados pela UJC na UNE estejam cheios das melhores intenções, essa é uma missão perdida. A própria UJC é a principal organização responsável pelo nascimento da UNE.
A própria ideia de uma organização centralizadora sobre a educação por si só já fazia parte de um projeto de impor o socialismo/comunismo via educação (ou seria doutrinação?). Se o MBL e o UJL querem ser bem sucedidos, deveriam criar eles mesmos suas próprias penalizações com esses fins.
Não preciso explicar muito sobre o fato de nós libertários anarcocapitalistas não aprovarmos as ideias propostas tanto pelo MBL quanto pelo UJL. Apenas apontei aqui para o fato de que para alcançar seus propósitos eles estão recorrendo à meios equivocados.
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