Hoje, no dia 11 de Abril, a agência internacional de vídeos Ruptly noticiou a remoção do co-fundador do WikiLeaks, Julian Assange, da embaixada equatoriana em Londres, na Inglaterra. Ele se refugiou na embaixada há sete anos para evitar a extradição para a Suécia devido a um caso de agressão sexual que foi arquivado.

A polícia britânica foi convidada a entrar na embaixada pelo próprio embaixador. Eles o retiraram do prédio à força, como pode ser visto no vídeo abaixo:

Duas horas após o ocorrido, a conta noticiou que Assange fora preso em nome dos Estados Unidos, de acordo com a Polícia Metropolitana de Londres.

A última notícia que se tem informações é a saída de Assange da delegacia em direção à corte, como pode ser visto nesse vídeo:

O futuro do jornalista é incerto, mas uma campanha em busca do perdão presidencial de Trump já começou com o Paul Joseph Watson, jornalista do Summit News, em seu Twitter pessoal.

O ex-presidente do Equador, Rafael Correa, também se posicionou contrário à prisão de Assange e chamou Moreno, atual presidente, de “maior traidor na história do Equador e da América Latina”.

Atualização (11/04/2019 às 12:10):

O grupo de hackers Anonymous derrubou o site da embaixada do Equador no Reino Unido em protesto à prisão de Assange e está levantando a hashtag #FreeAssange (Assange Livre)

https://twitter.com/anonopsofficial/status/1116334671187591174

Graças ao zoom em uma das imagens durante o momento da prisão de Assange, foi revelado que ele carregava um livro.

Julian Assange

(Imagem: GETTY/ RUPTLY)

Esse livro se trata da biografia de Gore Vidal (1925-2012). Ele foi um escritor e ensaísta norte-americano, famoso pelas suas polêmicas declarações contra a política norte-americana e pela publicação das obras “Era Dourada: Narrativas do Império”, “Império” e “Juliano”. Você pode conferir mais sobre a obra clicando aqui.

Atualização (11/04/2019 às 13:24):

A conta do Twitter do Project Veritas, um veículo especializado, mostrou uma entrevista com um engenheiro do Twitter em que ele revela a pressão exercida pelo governo norte-americano para derrubar a conta de Assange. “Eles não gostam de pessoas mexendo com as suas polícias”, disse ele.

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