Há pessoas que já fizeram tudo o que podiam para terem filhos, mas não conseguiram alcançar esse objetivo. Por outro lado, vemos pessoas que tiveram filhos, mas não gostariam de permanecer com eles.
Quando há situações desta natureza, uma das opções é sugerir que a pessoa interessada em ter filhos procure alguém que já os tenha e que queira se desfazer deles.
Esse assunto é um tanto delicado para tratarmos de modo tranquilo. A maioria das pessoas tendem a rejeitar a ideia do comércio de humanos.
Na verdade, o comércio de crianças já ocorre, mas o preço da transação é igual a zero.
O estado permite a venda e compra de crianças, ele apenas define a ação com outro nome: adoção.
Se o comércio de crianças fosse descriminalizado, o mercado se encarregaria de precificar as primeiras vendas de humanos.
Comprar uma criança significa assumir a responsabilidade sobre ela. O ato de adoção de crianças demonstra que alguém está assumindo a responsabilidade sobre uma criança ao efetivar sua compra.
Parece irrazoável obtermos a legalização da adoção, enquanto o livre comércio de crianças continua proibido.
Ao longo da história as crianças foram comercializadas de várias maneiras. Parece justo que essa operação comercial continue sendo realizada em nosso cotidiano, caso alguém queira apreciá-la.
É importante salientar que o comércio de crianças não envolve a escravização de seres humanos. A transação comercial de pessoas, não autoriza nenhuma das partes envolvidas no negócio a violentar o corpo da pessoa negociada. Neste cenário, a transferência de propriedade” repousa na responsabilidade adquira para cuidar, proteger e educar a criança adquirida.
