O eleito presidente da Argentina, Javier Milei, havia mostrado bastante hostilidade e feito várias críticas à Xi Jinping, ditador da China, e à Lula, presidente do Brasil, durante sua campanha eleitoral. No entanto, após a eleição, o presidente argentino mudou o tom, e agora fala aos dois líderes em um tom mais amistoso. O que levou Milei à tal mudança?
Relação com Xi Jinping
Após várias críticas à Xi Jinping, Javier Milei agradeceu ao presidente chinês por uma carta parabenizando-o pelos resultados das eleições do último domingo (19), enviada nesta quarta-feira (20).
“Agradeço ao presidente Xi Jinping pelos parabéns e bons votos”
Escreveu Milei em um tweet no X
Na mesma publicação, Milei enviou uma fotografia de uma carta de Xi Jinping traduzida para espanhol onde ele o felicitou pela sua vitória, e enviou os “mais sinceros votos de bem-estar do povo chinês”.
Durante sua campanha eleitoral, porém, Milei havia adotado um tom mais agressivo em relação à Xi Jinping, chamando-o de ditador tirano. Ele chegou até mesmo a afirmar que hesitaria em fazer negócios com a China devido às restrições do seu governo às liberdades individuais.
A China é o segundo maior parceiro comercial da Argentina, sendo o primeiro o Brasil.
Relação com Lula
Milei também mudou o tom com o presidente do Brasil, Luís Inácio Lula da Silva (PT), também na última quarta-feira (23). Durante uma entrevista para o canal Todo Notícias, o presidente argentino afirmou que Lula será bem-vindo caso decida participar de sua posse na Casa Rosada, no dia 10 de dezembro.
“Se Lula quiser vir a minha posse, será bem recebido. Ele é o presidente do Brasil”
disse Milei durante a entrevista ao Todo Notícias
No entanto, como apurado pela CNN, Lula não pretende comparecer à posse de Milei. O petista também telefonou para cumprimentar Milei pela vitória no pleito eleitoral. Ainda assim, Milei insistiu em convidar o presidente Lula novamente para sua posse, e inclusive lhe enviou uma carta, onde reforçou que as relações comerciais da Argentina com o Brasil permaneceriam.
Assim como foi com Xi Jinping, Milei também assumiu uma postura mais ofensiva contra Lula durante sua campanha eleitoral. Durante a campanha, ele se referiu a Lula como “comunista” e “corrupto”, além de ter declarado que não pretendia se reunir com o presidente brasileiro durante seu mandato. Milei também já havia defendido durante entrevistas, a retirada da Argentina do Mercosul.
O que pretende Milei?
Ao que parece, todo aquele discurso inflamado de Milei, direcionado à Lula e Xi Jinping durante sua campanha eleitoral, não passou de mera propaganda para ganhar votos. A princípio, muitos, principalmente dentro da esquerda acreditavam que Milei iria levar seu radicalismo a níveis extremos, rompendo qualquer relação da Argentina com o Brasil sob Lula e a China de Xi Jinping. Mas ao que parece isso não irá acontecer.
E óbvio que é importante mencionar que, por mais que muitas das pautas defendidas por Milei possam ser vistas como genuinamente libertárias, como a extinção do Banco Central da Argentina, outras passam bem longe do libertarianismo, como sanções econômicas e dolarização da economia.
Ainda sobre a mudança em sua postura após a eleição, é provável que o discurso supostamente libertário por parte do novo presidente argentino, não tenha passado de mera propaganda para ganhar popularidade com os eleitores cansados do peronismo e ansiosos por novidades. Talvez em algum momento no passado Milei fosse de fato inclinado ao libertarianismo. Mas agora, após tomar gosto pelo poder, isso já não seja mais seu objetivo.
Realmente, essa mudança de tom é suspeita, já que aparentemente tudo que ele disse sobre o assunto durante às eleições não passaram de agrados à algum eleitorado específico.
Milei que em suas próprias palavras se indentifica com a direita liberal e pró-i$rahell não passa de um fantoche de sião, leitorzinho da cabala que vai colocar a Argentina mais escrava dos juros da sinagoga. A Argentina assim como o resto do mundo “livre” é uma colônia de banqueiros.
Correção:
Milei que em suas próprias palavras se identifica com a direita liberal e pró-i$rahell não passa de um fantoche de sião, leitorzinho da cabala que vai colocar a Argentina mais escrava dos juros da sinagoga. A Argentina assim como o resto do mundo “livre”e globalista (sociedades abertas) é uma colônia de banqueiros.