O assessor especial para assuntos internacionais da Presidência da República, Celso Amorim, minimizou a fala do ditador da Venezuela, onde ele afirmou que “as urnas brasileiras não são auditadas”. Na ocasião, Amorim afirmou que a fala do ditador venezuelano “não era ofensiva”.
A declaração de Amorim foi feita em uma entrevista ao G1 na última quinta-feira (25.jul.2024). Na entrevista, Amorim anunciou que iria manter sua viagem à Venezuela para acompanhar as eleições presidenciais.
Como justificativa para não criticar a fala de Maduro, o assessor de Lula afirmou que as falas do ditador “não foram ofensivas conosco” e que, na verdade, foram “alusões”. Ele também justificou afirmando que “não podemos [entrar] no jogo de piorar as coisas”.
A hipocrisia de Amorim e do Governo Lula
Amorim e o Governo Lula fizeram coro junto a todos os que hostilizaram qualquer um que questionasse a confiabilidade das urnas eletrônicas no país. Hostilidade esta que rendeu até multa para quem questionasse as “sacrossantas” urnas.
(Obviamente o PL é um antro de parasitas como todos os políticos, mas poderia ter sido qualquer um)
No entanto, Amorim faz vista grossa para a fala de Maduro, com a justificativa de que “não podemos piorar as coisas”. É óbvio que Amorim e Lula não iriam contrariar um aliado de longa data do PT, e que o suposto “susto” de Lula sobre as falas de Maduro na última semana não passavam de teatro.