Durante uma transmissão da GloboNews, a jornalista Andréia Sadi e o comentarista Valdo Cruz acusaram a torrente de memes contra Fernando Haddad de ser algo “orquestrado” visando atacar o governo Lula. Além disso, a jornalista e o comentarista defenderam a regulação de memes na internet. E claro, com a justificativa de “defesa da democracia”.
Na reportagem, Andréia Sadi chega a afirmar que “fontes do governo” afirmam que os memes são um trabalho “profissional” e que há “muito dinheiro” envolvido na elaboração e divulgação dos memes. Ela também afirma a necessidade de a esquerda se defender de tais “ataques” e do governo Lula se defender de tais críticas também.
Abaixo, o vídeo da reportagem em questão:
Projeção?
Não é difícil de entender por que os jornalistas da Globo pensam dessa forma. Com a mentalidade estatista e coletivista que possuem, não conseguem entender que existem fenômenos sociais espontâneos e descentralizados.
Afundados por tal perspectiva, não conseguem imaginar a possibilidade de qualquer manifestação conjunta entre indivíduos sem prescindir de um órgão descentralizado. Como coletivistas e estatistas que são, pensam que qualquer coordenação social só pode existir por meio de um grande órgão regulador e coordenador. Como o estado, por exemplo.
Espanta saber que pessoas que trabalham com a mídia desconhecem algo como conteúdos virais na internet e o quanto podem se propagar espontaneamente. Basta que caiam nas graças do público.
Eles não entendem a indignação popular
Os jornalistas da Rede Globo não apenas não conseguem entender a coordenação espontânea, como também não conseguem entender a indignação compartilhada entre muitos brasileiros contra os impostos criados por Haddad.
É como se para eles o povo fosse estúpido o suficiente para não ser capaz de perceber os males que tal medida causa. Como se precisassem de uma organização central para convencê-los de que tais impostos são ruins para eles.
Em resumo: enclausurados em sua bolha elitista, coletivista e estatista, os jornalistas da Globo não compreendem a espontaneidade da indignação popular e querem calar a força tal indignação. Talvez porque isso lembre a eles que a população já não é mais tão refém desta mesma emissora como antes.
E os números não mentem sobre isso.
