Os rankings sobre liberdade econômica levam em consideração na composição de seus índices as variáveis e estatísticas oficiais, número de regulações e outros indicadores macroeconômicos, mas geralmente não computam diferenças setoriais ou entre tamanhos de empresas, ou a própria liberdade individual de empreendedorismo, distorcendo o resultado final.

O Brasil na verdade é ainda menos livre do que o exposto. Muito menos. Grande parte da opinião pública tende a achar que o grande número de lojas comerciais nas ruas das cidades brasileiras é sinônimo de liberdade econômica. Esse engano é muito usual.

Muitas dessas empresas operam com baixíssima lucratividade, outras apresentam uma razoável taxa de retorno mas operam muito alavancadas, estando patrimonialmente quebradas.

E finalmente a taxa de sobrevivência da micro, pequena e média empresa brasileira é baixíssima. A rotatividade faz parecer que temos uma economia livre e vibrante, com ruas comerciais repletas de empreendimentos comerciais. Mal sabe o povo que a esmagadora maioria são pequenos empresários indo para o abate.

Enquanto corporações, grandes fornecedores do estado e setores com maior capacidade de captura regulatória crescem, recebem subsídios e desfrutam de reservas de mercado, a esmagadora maioria é sacrificada. Até quando?

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