O ataque hacker ao perfil da primeira dama, Janja, na rede social X, causou um verdadeiro alvoroço no cenário político do país. E a esquerda política, que não perde tempo, já está usando o caso como justificativa para aprovar a PL 2.630/20, também conhecida como PL da Censura.
Aliados do governo, como o deputado federal André Janones (Avante-MG) e o ministro dos Direitos Humanos, Sílvio Almeida, defenderam a retomada dos debates sobre a à implementação da PL das Fake News, que ficou popularmente conhecida como PL da Censura.
O ataque sofrido por Janja em sua conta era a esquerda política precisava para justificar sua defesa da regulação das redes sociais. Que como já foi mostrado neste site, é apenas um pretexto para calar qualquer oposição ao governo e seus aliados. E isso inclui aliados presentes nos 3 Poderes.
PL da Censura agora vai?
Como bem apontado pelo jornalista Igor Gadelha em um artigo do Metrópoles, é pouco provável que a PL da Censura seja colocada em pauta novamente, já que foi deixada de lado desde a percepção do Congresso da recepção negativa do público sobre a proposta.
O projeto foi proposto pelo deputado Orlando Silva (PCdoB), e levado para votação em abril. No entanto, devido à recepção negativa da PL, a votação no Senado foi suspensa, sem previsão para sua retomada.
Além disso, como bem apontado pelo advogado e articulista do Poder 360, André Marsiglia, não há nenhuma referência à proteção contra ataque hacker no atual texto da PL da Censura:
“aviso aos navegantes, não há uma só vírgula no PL 2.630/20 que impeça contas de serem invadidas. Coibir invasão não tem nada a ver com regular conteúdo”
E continuou:
“Curiosamente, afirmar que o PL 2.630/20 (das fake news) protege contra invasões e responsabiliza big techs pela ação de hackers é uma tremenda fake news”, completou Marsiglia. Basta passar os olhos pela Lei Carolina Dieckmann para constatar a farsa”
O ataque hacker
A conta de Janja no X (antigo Twitter) foi invadida pelo hacker por volta das 21h30 desta segunda-feira (11). Durante uma hora, o hacker fez uma publicações contra Janja, o presidente Lula e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
Após isso, a conta foi bloqueada pelo X a pedido da Polícia Federal, como informado pelo diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Passos, ao G1. Após iniciar uma investigação, a polícia prendeu o primeiro suspeito, de 17 anos e morador de Sobradinho, no DF. Segundo a polícia, ele confessou a participação no ataque hacker à conta de Janja.
Além dele, também foram presos suspeitos de participar do ato em Belo Horizonte (MG) e em Ribeirão das Neves, na Grande BH, também MG. Ao todo foram cumpridos quatro mandados de prisão.
A polícia segue com a investigação para saber de onde partiu a invasão e de qual IP. Os celulares apreendidos estão sendo usados na perícia. A PF também está investigando se a ação se tratou de um ataque isolado ou grupal.
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