Nos grandes centros urbanos é praticamente impossível desfrutarmos do silêncio. Há ruídos por toda parte. Veículos buzinando, crianças chorando, pessoas discutindo, música alta tocando. Os ouvidos ficam “exaustos” de tanto trabalharem.

Esses barulhos, que não escolhemos ouvir, nos perturbam de tal modo, que podemos adoecer severamente em decorrência de sua influência.

Ficamos tensos ou relaxados a partir dos sons que ouvimos. Todos os ruídos para o qual somos expostos interferem em nosso funcionamento mental.

Existem pessoas que parecem não se importar se o barulho que fazem incomoda o próximo. Existem até mesmo àquelas que decidem incomodar o semelhante com os barulhos que efetivam.

O aspecto do barulho não é comumente tratado entre os libertários. Pouco se diz sobre o incômodo dos ruídos que nos cercam.

O bom senso é posto como balizador dos atos ruidosos, mas isso não resolve a situação, pois a pessoa barulhenta não se atém ao bom senso, às vezes o considera censurador.

Precisamos criar um parecer sobre o aspecto dos ruídos sonoros. Estabelecer limites razoáveis e legítimos. Deixar que a ordem espontânea resolva essa situação é inviável.

Os libertários possuem esse problema no campo teórico e prático, e não dá para culpar o estado por este mal. É necessário tratá-lo com seriedade.

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