O governo da Áustria anunciou neste domingo dia 14, o confinamento obrigatório de todos os não-vacinados, onde mais de 65% da população já foi vacinada, porcentagem essa muito próxima da média européia, que é de 67%.

De acordo com o chanceler Alexander Schallenberg, as pessoas não vacinadas e até mesmo as que se recuperaram recentemente da Covid-19 na Áustria, terão que obedecer a um confinamento a partir de segunda-feira (15) para mitigar a propagação do coronavírus, apesar do país já contar com mais de dois terços da população vacinada com as duas doses!

Segundo o chanceler:

A situação é grave […]. Não adotamos a medida de maneira leve, mas infelizmente é necessária”, disse Alexander Schallenberg em uma entrevista coletiva em Viena

De acordo com a proposta dessa medida autoritária, as pessoas que fazem parte desse perfil, não poderão deixar suas casas, exceto para fazer compras, praticar atividades físicas ou receber atendimento médico. O confinamento será aplicado a todas as pessoas com mais de 12 anos que não se vacinaram (ou que se contaminaram recentemente).

A partir da esquerda: o ministro do Interior da Áustria, Karl Nehammer; o chanceler Alexander Schallenberg; e o ministro da Saúde do país, Wolfgang Mueckstein, durante anúncio, neste domingo (14), de que pessoas não vacinadas contra a Covid deverão obedecer a confinamento a partir desta segunda-feira (15) — Foto: Georg Hochmuth/APA/AFP

Segundo o ministro da Saúde, Wolfgang Mückstein, o governo avaliará os resultados das restrições num prazo de dez dias durante essa período de vigilância sanitária. O mesmo também pediu aos não vacinados que tomem a vacina o mais rápido possível. Na sexta, o ministro havia anunciado que irá decretar vacinação obrigatória para todos os profissionais de saúde.

De acordo com dados do próprio governo, a Áustria registrou mais de 13 mil novos casos de Covid-19, o maior número desde o início da pandemia no país, que tem pouco mais de 9,8 milhões de habitantes, apesar da maior parte da população estar completamente vacinada. Resta saber se caso essa medida sanitária autoritária do lockdown forçado não funcionar, qual será o próximo passo.

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