Após o carnaval chegamos ao período do ano em que a receita federal inicia sua busca mais intensa por transações financeiras indevidas. Seja um PIX enviado a um destinatário estranho ou a compra de um veículo, tudo passa pelo filtro das fiscalizações estatais.

A declaração do imposto de renda mostra para o sistema legal se estamos corretos perante a instituição que domina um território específico. Se disseram que você precisa pagar determinada tarifa para o governo, pague-a imediatamente. Evite que os agentes públicos façam uma visita inesperada à sua residência.

Entretanto, se você não teme a postura dos agentes públicos, talvez a contraeconomia possa te ajudar, pois ela sugere meios de ação que vão além da legalidade cotidiana, buscando meios alternativos de efetuar trocas voluntárias.

A realidade nos mostra que enquanto vivermos na sociedade da maneira como ela é, aquilo que é nosso poderá ser tirado de nós por intermédio das normas do governo em vigor. O estado possui meios eficazes de conseguir nossas informações financeiras. Colocar uma parte do patrimônio em bitcoin e outras criptos pode ser interessante, considerando os riscos envolvidos nessa prática.

Na Luta contra o estado, entramos no ringue com as duas mãos amarradas. Quando a receita federal se aproxima, trememos. Exceto pessoas como o Daniel Fraga. Essas não se entregam por conveniência social.

Mesmo que você se esconda, o estado provavelmente te achará. O teu “cheiro” atiça a tributação. Os seus ganhos financeiros são como o mel, e se o mel é bom “o estado sempre toma”.

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