Com o aumento das críticas de muitos brasileiros contra o Exército, que cada vez mais o percebem como apenas mais um braço do estado que os oprime, a entidade resolveu implementar diretrizes contra comentários considerados “negativos”.
Entre os tipos de comentários considerados negativos, estariam aqueles que:
- Usem linguagem inapropriada, obscena, caluniosa, grosseira, abusiva, difamatória, ofensiva ou de qualquer outra forma reprovável;
- Concretizem apologia a práticas ilícitas; – Incitem o ódio, a violência, o racismo ou façam discriminação de qualquer ordem;
- Contenham ameaças, assédio, injúria, calúnia ou difamação, ou configurem qualquer outra forma de ilícito penal;
- Divulguem conteúdos na forma de spam ou “correntes”; – Caracterizem intuito comercial ou publicitário;
- Estejam repetidas, desde que publicadas pelo mesmo autor; – Sejam ininteligíveis ou descontextualizadas;
- Contenham propagandas político-partidárias; – Manifestações ou opiniões de cunho político ou ideológico;
- Contenham links suspeitos ou representem ameaça à segurança da informação;
- Usem informações e imagem de pessoas e instituições indevidamente;
- Contenham dados pessoais do autor ou de terceiros; – Violem os direitos de imagem e de propriedade intelectual;
- Sejam fraudulentas ou promovam conteúdo inverídico.
O Exército Brasileiro ainda informa que quem violar tais diretrizes poderá, a critério do CComSEx, ser bloqueado imediatamente, independentemente de justificativa, consulta ou aviso. A entidade também informa que “conforme o conteúdo, as mensagens poderão ser encaminhadas às autoridades competentes”. Ou seja, o indivíduo poderá ser multado, processado ou até mesmo preso.
Exército Brasileiro não aceita a verdade
O Exército Brasileiro simplesmente não consegue aceitar que um número cada vez mais crescente de brasileiros está insatisfeito com ele. E tal insatisfação surge justamente da percepção cada vez maior de muitos brasileiros, de que tal entidade é apenas um mero insutrumento de coerção contra todos que não aceitam quem está no poder.
Excluir comentários ofensivos, bloquear contas e até mesmo denunciar pessoas ao judiciário, não irá anular um fato cada vez mais evidente: o Exército não é, e nem nunca foi, uma entidade a serviço da população que os sustenta via impostos.
Achei a reportagem meio fora da realidade, busca criticar uma instituição do Estado, como o libertário comum deve fazer, mas não dá solução nem tampouco busca a justiça moral afinal é um perfil e alguém administra, logo qualquer um tem direito de falar, mas a consequência é inevitável e uma delas é o bloqueio da rede, não vejo agressão a ninguém nesse caso e o autor ainda nem leva em consideração que o praça (funcionário subalterno das FA) é o mais criticado e zombado nesses perfis e o general nem citado é, aliás é aplaudido até no erro. Em suma, a reportagem leva a zombaria, mas não traz ninguém para a verdade do libertarianismo, nem o criticado praça e nem quem lê. É uma massagem do ego do autor. Fraco.
Deixa eu explicar uma coisa: o artigo realmente seria fraco se o foco dele fosse apresentar uma solução. Mas esse não era o foco dele. O foco dele é apresentar este caso e fazer um BREVE comentário sobre. E óbvio, sendo um site libertário, meu comentário teria um viés libertário.
Mas vendo os comentários onde o artigo foi divulgado, eu duvido muito que muitos além de você o tenham achado “fraco”.
E acho que você está um pouco perdido, pois são os oficiais hoje os mais criticados. Não os praças. E ainda assim, quando vão obedecer ao estado eles não exitam, não é mesmo?
E sobre agressão: eu não sei se você se atentou ao texto, mas eu cito justamente a possibilidade de alguém ser punido pelo crime sem vítima de “ofender” o Exército. E sobre eles estarem em “seu direito” de removerem conteúdo ofensivo, lembre-se de quem os sustenta via impostos. Eles serem sustentados coercitivamente, errarem e ainda se acharem cheios de razão, não dá.
E por último, o artigo também servia para reforçar ou mostrar o que Exército estatal é na verdade. Não era para ser um tratado sistemático sobre o Exército.
E por fim, obrigado pelo seu comentário 🙂
Sobre a solução: a única é o fim do monopólio da força sob o estado. Mas uma vez que o estado, bem como o exército como seu braço armada ainda existem, e enquanto existirem agirão conforme os interesses de seus representantes, e somente um ILUDIDO acharia que seria diferente, o que resta é a indignação legítima contra tal instituição e levar as pessoas a retirarem seu apoio, o enfraquecendo, como La Boeti mostrou há 500 anos atrás
O exército é uma instituição séria e honrada, infelizmente alguns mancharam a cor da farda, deixando se influenciar pela política. O certo seria mudar a constituição não permitindo que os militares participem da vida pública ocupando os cargos legislativos, evitando se corromper por maus políticos, e mudando e alterando o poder do magistrado tanto civil como militar para julgarem somente os casos de terceira estância e cumprindo literalmente a constituição promulgada pelo legislativo. Também esses juízes seriam admitidos por concurso público e não por indicação do presidente com tempo de mandato, ou seja com prazo inicial e final acabando com o SALVO PELO Sup Trib. Fed.!
Na verdade é só mais um instrumento coercitivo do estado que mantém a população passiva e obediente. Isso de “instituição séria e honrada” é que ensinaram a você e a mim. Mas não é a realidade. Eu não chamaria o braço armado da gangue estatal de instiuição “séria e honrada”. Lembre-se a quem eles servem