Convenção Nacional Libertária, o candidato à presidência nos EUA, Donald Trump, foi vaiado e questionado por uma multidão devido ao apoio à ditadura sanitarista durante sua gestão como presidente.
Assim que Trump subiu ao palco em Washington, uma multidão começou a vaiá-lo. Apenas uma pequena parte da multidão, que era de apoiadores do ex-presidente, o aplaudiu. Pouco antes de aparecer, um membro do Partido Libertário gritou: “Donald Trump deveria ter levado um tiro!”
O Partido Libertário obteve apenas 1,2% dos votos nacionais em 2020, ou cerca de 1,8 milhões de votos. No entanto, o voto dos libertários pode ser decisivo durante as eleições de novembro, onde a vitória poderá ser decidida por apenas dezenas de milhares de votos num punhado de estados decisivos. E por isso mesmo que Trump está tentando conseguir algum apoio dos libertários.
Além de Trump, o candidato independente Robert F. Kennedy Jr. também falou na convenção na sexta-feira, esperando conseguir apoio dos libertários.
A presidente do Partido Libertário, Angela McArdle, decidiu no domingo que Trump não estava qualificado para ser o candidato do partido à presidência, porque não apresentou documentos de nomeação.
Trump, por sua vez, tentou explicar a situação:
“A razão pela qual não apresentei a papelada para a nomeação libertária, que eu teria conseguido se quisesse (como todos puderam perceber pelo entusiasmo da multidão na noite passada!), foi o fato de que, como candidato republicano, Não estou autorizado a ter a nomeação de outro partido”
No lugar de Trump, o Partido Libertário selecionou Chase Oliver, candidato às eleições para o Senado da Geórgia em 2022, como candidato presidencial, informou o partido domingo em uma postagem no X.
Trump, que foi presidente entre 2017 e 2021, aproveitou a ocasião do evento para comentar sobre o total de 88 acusações criminais que enfrenta em quatro processos federais e estaduais.
“Se antes eu não era um libertário, agora sou”, disse Trump no sábado. O ex-presidente também denunciou a administração do presidente Joe Biden, seu adversário na revanche eleitoral de 5 de novembro, e os colegas democratas de Biden como sendo parte de uma “ascensão do fascismo de esquerda”.
Fonte: Reuters
È bem irônico ver um candidato de renome discursando para libertários e com o papo fiado de que “Se antes eu não era um libertário, agora sou”. É como o cara na multidão gritou: “Donald Trump deveria ter levado um tiro!”.