Sabe-se que a Rússia nega qualquer plano de invasão à Ucrânia, porém perto da fronteira a TV russa transmitiu exercícios de tanques. Além disso, estima-se que haja cerca de 100 mil soldados russos perto da divisa entre os dois países.
A Rússia não deu qualquer explicação para o fato de que as suas tropas estariam alocadas na fronteira ucraniana, diz os EUA
Nesta sexta-feira, o chanceler russo, Sergei Lavrov, e o secretário de Estado dos Estado Unidos, Anthony Blinken, encontraram-se para tentar reduzir as chances do conflito na Ucrânia. Lavrov continua a negar a presença de tropas na fronteira, já Blinken respondeu que se houver uma invasão os EUA responderiam duramente a esta ação.
Desde a deposição do presidente ucraniano pró-Rússia Viktor Yanukovych, a Rússia tomou a Crimeia em 2014 argumentando que possuía uma reivindicação histórica legítima pelo território. Com isso, os rebeldes, apoiados, seguem batalhando contra as forças ucranianas na região, num conflito que deixou mais de 14 mil mortos.
Segundo declarações da Casa Branca, qualquer movimento cruzando a fronteira será considerado uma invasão. Caso isso aconteça, Biden já deixou claro que fará pesadas sanções econômicas à Rússia, além de enviar armas e consultores à Ucrânia.
Na semana passada, já foi apresentada pelos senadores democratas dos EUA um projeto de lei impondo sanções diretas ao governo russo e para instituições financeiras do país. Contudo o projeto de lei ainda não foi aprovado.
Mesmo com o pronunciamento dos EUA dispondo-se para trabalhar em sintonia com seus aliados para resolver esse problema, entretanto os governos europeus estão determinado em suas posições.
A França planeja que os europeus trabalhem junto da Otan para que depois cada um conduza seu próprio diálogo com a Rússia. Além disso, a Ucrânia pretende fazer uma cúpula com a França, Alemanha e Rússia para resolver a crise.