Com a revogação da nova regra da RF que previa o monitoramento de transações no PIX, o governo Lula espera que a população indignada acalme seus ânimos e que os estabelecimentos voltem a aceitar PIX como pagamento. No entanto, voltar a aceitar o PIX como forma de pagamento significaria retroceder em relação ao importante movimento que iniciaram contra a tirania do governo e que poderia ser um importante passo para a retomada de nossa liberdade.
O governo está desesperado
Desde que a RF anunciou a nova regra que visava monitorar as transações no PIX (a partir de R$ 5 mil para pessoas físicas e R$ 15 mil para pessoas jurídicas), grande parte dos brasileiros se mostrou indignada. E grande parte não foi devido à propagação de “fake news”, como a grande mídia e o governo enganosamente afirma. Muitos brasileiros, principalmente aqueles que trabalham no que legalistas chamam de “informalidade”, já não estão mais dispostos a pagar impostos.
O mais provável é que a maioria destes não recuse pagar impostos por entender que imposto é roubo (e de fato é). Na verdade, a maioria com certeza se enquadra entre os brasileiros que veem cada vez menos retorno em relação ao número absurdo de impostos que pagam. Libertários entendem que os serviços oferecidos pelo estado sempre serão inferiores em qualidade aos oferecidos em um livre mercado.
De toda forma, essa crescente resistência fiscal por parte de um número cada vez maior de brasileiros deve ser bem-vinda e mais ainda incentivada. Ela é acima de tudo a oportunidade dos indivíduos decidirem o destino do seu próprio dinheiro e investi-lo em si ao invés de deixarem o governo gastá-lo irresponsavelmente. E é disso que o governo tem medo.
O governo teme que os indivíduos percebam que não precisam dele, como começaram a perceber durante as enchentes no Rio Grande do Sul no ano passado. Ele teme não ter mais a quem recorrer. Daí o desespero do governo e da grande mídia comprada em focar nas fake news em torno da nova regra sobre o PIX ao invés de lidar diretamente com este problema que era o verdadeiro alvo da regra.
O primeiro passo para a liberdade
Ao deixarem de aceitar pagamento em PIX, os estabelecimentos optaram por preservar sua privacidade financeira e se protegerem contra a tentativa do fisco de monitorar suas receitas e assim tributá-las. É óbvio que a sonegação deste segmento do mercado brasileiro não é de hoje, eles estavam apenas tentando manter a sonegação fiscal que já praticavam de longa data.
Governantes e burocratas já estão cientes há tempos da forte relação entre a “informalidade” e a sonegação de impostos. E por mais que o governo tente fazer crer que o alvo dele é somente os “grandes sonegadores”, o fato é que mesmo tributando o número relativamente pequeno de ricos que existem no país não será o suficiente para preencher o rombo cada vez maior deixado nas contas públicas pelos gastos exorbitantes do governo Lula.
Ao rejeitarem o PIX como forma de pagamento, os estabelecimentos fizeram a corajosa escolha por sua liberdade ao invés de baixarem a cabeça para o governo. Por mais que pareça algo pequeno por parte de cada estabelecimento individualmente, a soma desta decisão por parte de todos mostra sua força e resistência contra o governo. Eles têm a oportunidade de fazer algo muito maior do que proposta para redução de impostos ou de gastos. Eles têm a chance de, pela sua própria vontade, acabar com a roubalheira do governo pela raiz.
Os próximos passos que os farão ir mais longe
Quando o PIX foi criado, foi justamente com o intuito de monitorar cada transação dos brasileiros. A ideia foi vendida como um método rápido, prático e seguro de pagamento sem nenhum custo adicional. É claro que isso tudo não passou de falar uma mentira e o PIX sempre foi um verdadeiro cavalo-de-troia que o governo pretendia usar para garantir que ninguém escapasse do fisco. A RF só estava aguardando a hora de pôr isso em prática por meio da nova regra (agora revogada).
Mas, diferente da falsa promessa do governo em relação ao PIX, existe um método de pagamento relativamente barato, seguro e o melhor, que garante a verdadeira soberania sobre seu dinheiro: as criptomoedas. E aqui enfatizo aquelas que realmente cumprem com tal finalidade, como o Bitcoin, Monero e Nano.
O Bitcoin é a melhor reserva de valor entre as criptomoedas e com a rede comprovadamente mais segura. A Monero, sendo uma moeda verdadeiramente privada e garantindo o verdadeiro anonimato em suas transações, e a Nano, tendo a vantagem de ter transações rápidas e sem taxas.
A rejeição do PIX como forma de pagamento é um bom primeiro passo na resistência ao roubo do governo. No entanto, a verdadeira retomada da liberdade financeira frente ao estado depende de muito mais do que isso, já que enquanto você estiver com seu dinheiro na forma de moeda fiat, você continuará sendo roubado pelo estado via inflação (clique aqui para entender o que de fato é inflação).
Com as criptomoedas mencionadas, que não estão sujeitas à inflação (a Monero está sujeita a uma muito pequena inflação), você poderá garantir a liberdade financeira que o estado tenta roubar de você, seja via tributação, seja via inflação.
Abaixo, alguns tutoriais que irão ajudá-lo:
- Uma introdução ao Bitcoin
- Uma introdução à Monero
- Uma introdução a Nano
- Tutorial das carteiras Sparrow e Electrum para o Bitcoin
- Tutorial das carteiras Cake Wallet e Monerujo para a Monero
- Tutorial de autocustódia para Bitcoin
- Tutorial de autocustódia para Monero
- Tutorial da carteira Trust Wallet (suporta várias criptomoedas)
Um convite ao libertarianismo
Se você que leu este artigo até aqui tem curiosidade de entender que ideia estranha é essa de indivíduos que ousam se opor a toda forma de estado e afirmar que imposto é roubo, te convido a ler esse artigo introdutório sobre o assunto e após isso a visitar nosso servidor no Discord, ou qualquer uma de nossas redes sociais, como Facebook, Instagram, Whatsapp, Telegram, X e agora também o Nostr.
Caso você já seja um libertário e pretende apresentar a ideia para algum familiar, amigo ou colega de trabalho, escola ou faculdade, peço que apresente este a ele ou, se possível, também compartilhe em seu grupo de amigos ou da família. Contamos com a sua ajuda para levarmos a mensagem da liberdade para o maior número possível de indivíduos.
Liberdade, ainda que tardia!
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