Os Estados Unidos acusaram Moscou de um complô para fabricar um ataque das forças ucranianas, em que a Rússia poderia usar como pretexto para tomar uma ação militar contra seu vizinho.

Enquanto isso, o presidente turco Recep Tayyip Erdogan ofereceu-se na quinta-feira para sediar uma reunião com os líderes da Ucrânia e da Rússia enquanto Ankara avança com uma proposta para mediar a crise.

As potências ocidentais temem que uma incursão russa possa ser iminente, dada a concentração de mais de 100.000 soldados em Moscou perto da fronteira com a Ucrânia, mas o Kremlin nega ter planos para um ataque.

Em vez disso, culpou os EUA e a aliança da OTAN liderada por Washington por minar a segurança da região e exigiu garantias abrangentes do Ocidente.

Os EUA descartaram as principais propostas de Moscou – que a OTAN cesse a atividade na Europa Oriental e nunca permita que a Ucrânia, ex-Estado Soviético, se torne um membro – o que acabou agravando o embate diplomático e reforçou a necessidade de envio de tropas para a Europa Oriental para “dissuadir e defender-se contra qualquer agressão”.

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