O Banco Central do Brasil já definiu o nome da primeira moeda digital oficial do país, que se chamará Drex. Segundo o Banco Central, o nome é uma abreviação para digital real X.

Em entrevista ao G1, o BC informou que o Drex poderá ser trocada por papel-moeda (o real físico) e vice-versa, e que o acesso a ele se dará por meio de carteiras virtuais em bancos e outras instituições financeiras. O BC também afirma que há expectativa que até o fim de 2024 o Drex esteja liberado para o público.

No mesmo artigo do G1 – de autoria da colunista Andréia Sadi – é afirmado de forma enganosa que diferente das criptomoedas, o Drex não irá oscilar o seu valor em relação às moedas estrangeiras. O que é completamente falso, já que todas as moedas estão sujeitas à oscilação de mercado. No máximo a moedas estatais podem oscilar menos devido ao curso forçado que impõe a circulação delas no mercado. Uma adesão massiva das criptomoedas faria com que sua oscilação também fosse bem menor.

A armadilha que o Banco Central tenta vender como inovação

O Banco Central tenta empurrar o real digital – o Drex – como se ele fosse uma solução para os brasileiros em termos de redução de custos de operações bancárias e inclusão de mais pessoas no sistema financeiro. No entanto, todo esse embuste esconde a real pretensão do Banco Central e do estado: monitorar todas as transações dos milhões de brasileiros e controlar a oferta monetária. Coisa que o Banco Central mesmo admite.

Como explicado neste artigo, o próprio Pix foi o primeiro passo nessa direção, e o Drex será o grande salto para que o estado aumenta ainda mais seu controle financeiro sobre a população brasileira.

Ainda há, é claro, uma esperança contra isso: o Bitcoin. No entanto, tal solução dependerá de uma adesão cada vez maior da população. Aqueles que retardarem tal adesão ficarão cada vez mais sob o risco de terem sua vida financeira controlada pelo estado. Não espere para garantir sua liberdade contra o estado. Compre Bitcoin enquanto ainda pode!

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