Antes de mais nada, devo explicar o título deste artigo: é verdade que o termo “globalismo” é associado a “consipiracionistas”. Grupo este que acredita que há um grupo de poderosos controlando o mundo todo por trás dos bastidores usando as grandes corporações e políticos e burocratas apenas como fachada. Não irei aqui discutir se essa teoria faz sentido ou não.
No entanto, como é inegável que estados mais poderosos e organizações globais com interesses de controlar cada vez mais os indivíduos do mundo todo é um fato incontestável, os termos “globalismo” e “globalista(a)” serão usados para se referir a estes grupos e sua agenda política neste artigo e em outros futuros.
Dado o devido esclarecimento, vamos ao que interessa.
Líderes globalistas estão satisfeitos com a eleição de Lula
Em um artigo recente da colunista Rosana Hessel no site Correio Brasiliense, a eleição de Lula é tratada como algo positivo, uma vez que vários líderes políticos viram com bons olhos tal evento. Segundo a colunista, o Brasil foi recolocado em “uma posição de protagonista global”, já que antes o país era um “pária” devido ao “desmatamento recorde na Amazônia, ao aumento da pobreza e ao grande número de mortos pela covid-19: quase 700 mi”.
E a autora continua:
A percepção do Brasil no exterior mudou da água para o vinho, até mesmo o tratamento entre diplomatas de representações do Brasil em território estrangeiro. Com isso, um novo Brasil está emergindo com Lula, que disse em seu discurso da vitória que vai recuperar o protagonismo do país na política externa e combater o desmatamento das FLORESTAS.
A autora parece bastante empolgada com este acontecimento (o que evidencia mais uma vez como o jornalismo “objetivo” é um mito) e chega a dizer que a Conferência da ONU será a oportunidade para Lula “brilhar como presidente”. Em seguida ela novamente reforça seu interesse na questão do desmatamento, que foi um dos interesses das entidades que se reuniram no evento.
O assunto “desmantamentos” inclusive, é um tema bastante reforçado pela autora. Também é bastante enfatizado pelos vários especialistas citados por ela ao longo do artigo. Toda essa histeria global m relação aos desmantamentos cheira muito mais a megalomania política de controle populacional do que preocupação com o clima apenas.
Assim como Rosana, os especialistas consultados por ela vem a eleição de Lula de forma positiva. Segundo a economista Monica de Bolle, com Lula o Brasil “volta à geopolítica internacional”. Com isso você pode entender que o Brasil volta a ser fantoche da agenda globalista.
Brasil quintal do globalismo novamente
Não é de hoje que o Brasil é tratado como quintal de líderes com tendência globalista (aqui estarei usando o termo para me referir a ideia de governança global). A gestão de Bolsonaro por não ser simpática aos interesses destes grupos (já que ele possuía seus próprios grupos de interesse) levou a um afastamento do Brasil desta agenda.
Agora eleito como novo fantoche do globalismo, Lula agirá de acordo com a agenda dos grupos cheios de soberba de que podem resolver todos os problemas do mundo (quando na verdade chegam até mesmo a piorá-los).
Os líderes políticos e burocratas reunidos no evento, apontaram a gestão de Bolsonaro como responsável pelo aumento do desmantamento e que o Brasil precisava se comprometer com a meta de “desmatamento zero”.
A questão do desmantamento no Brasil
Em primeiro lugar, é verdade que Bolsonaro é de certa forma responsável pelo aumento de desmatamento. Porém, a forma como o desmatamento se deu, de forma até mesmo irresponsável, foi mais causada pela manutenção do monopólio do estado sobre as terras, incluindo as florestas, junto à incapacidade do estado de geri-las de forma eficiente.
(Leia o artigo ‘O Poder Destrutivo do Estado‘ , da Universidade Libertária)
Se não há propriedade privada sobre um bem, há menos incentivos para um uso responsável de um recurso, e a ausência de qualquer propriedade privada sobre um recurso junto a demanda pelo uso deste, levará a uma tragédia dos comuns, onde os primeiros a se beneficiarem deste bem irão usá-lo de forma intensiva e sem nenhum zelo.
Na ausência de direitos de propriedade nos entorno de uma determinada terra explorada, não haverá nenhum cuidado ou respeito com estes entornos, prejudicando as pessoas que fazem uso destes recursos ou que poderão ser prejudicadas pelo uso inconsequente destes.
Não é devido à uma “má gestão” que estes incêndios aconteceram. Basicamente nenhum político é capaz de uma boa gestão. Isso é melhor explicado aqui.
É justamente a incapacidade do estado de gerir qualquer recurso de forma eficiente, e a ausência de direitos de propriedade privada sobre estes mesmos recursos, que levam a este tipo de situação.
Ainda há o detalhe se a ideia de “desmantamento zero” é razoável. Dado o fato de que a limitação de terras para cultivo reduz a produção de alimentos e outros bens essenciais para o consumo humano, o desmantamento zero apenas agrava este problema.
Os impactos das políticas ambientalistas
Líderes globalistas de forma conveniente exigem que a população mundial mude seus hábitos de consumo. Enquanto isso, estes mesmos líderes autointitulados “salvadores do mundo”, parecem não estarem dispostos a abrir mão do seu altíssimo padrão de vida. Padrão de vida este que depende justamente de uma produção baseada na exploração intensiva dos recursos naturais.
Assim como é pouco provável que estes líderes globalistas abram mão do seu alto padrão de consumo, também é pouco provável que a maioria parte da população mundial reduza seu nível de consumo. Principalmente pelo fato destes últimos saírem como os mais prejudicados por essa decisão, já que grande parte de seu consumo é voltado à sua subsistência.
Além da hipocrisia escancarada destes líderes globalistas, ainda há a questão se as políticas ambientais defendidas por ele são viáveis e não irão prejudicar o bem estar de todos. E dado o conhecimento que se tem em economia e os impactos da redução da produção enquanto há uma população crescente, só podemos concluir que tais medidas condenariam um número cada vez maior de pessoas à pobreza.
Os ambientalistas mais radicais ao menos são honestos em admitir que uma preservação extrema do meio ambiente só seria possível as custas da redução populacional. E eles não se envergonham de defender exatamente isso.
Já os líderes globalistas por sua vez, querem nos enganar com a falsa promessa de que seria possível reduzir drasticamente a exploração dos recursos naturais e manter o mínimo de subsistência para todos. A própria ciência econômica e as experiências mal sucedidas com as políticas ambientais nos dizem o contrário.
Solução privada superior às políticas globalistas
Como já dito, a gestão estatal é incapaz de gerir de forma efetiva os recursos naturais. É justamente a ausência da propriedade privada sobre estes recursos e seu entorno que levam a uma exploração mais intensiva e irresponsável destes mesmos recursos.
É inegável que a maioria das pessoas querem mais bem estar, não menos. Só ver como as pessoas demandam cada vez mais bens essenciais para sua subsistência e qualidade de vida, e não menos. A maioria das pessoas não está disposta a abrir mão de sua qualidade de vida por causa dos delírios de alguns líderes megalomaníacos.
Ao mesmo tempo, também é inegável que uma gestão privada (ainda mais no caso de pequenas e médias propriedades) seja muito mais responsável com os recursos explorados e também mais respeitosa com as propriedades circundantes.
É a falta de propriedade de fato da população sobre os recursos naturais que levam a problemas como o desmantamento irresponsável. Não o contrário. Os exploradores na incapacidade de tomar aquilo como sua propriedade, irão explorar o recurso ao máximo antes que outros o façam. É basicamente a tragédia dos comuns. Fora isso, na falta de direitos de propriedade e quem faça valer esse direito nos entornos, não há incentivos para os grandes exploradores agirem com prudência.
A questão da pandemia
Assim como o estado é incapaz de garantir a gestão responsável dos recursos naturais, ele também é incapaz de garantir a saúde pública de forma efetiva. O artigo de Rosana afirma que o número de mortos por covid durante a gestão de Bolsonaro foi devido a ele não ter feito o suficiente para combater a doença.
A grande verdade é que isso parte da ilusão de que políticos são agentes superpoderosos capazes de resolverem todos os problemas do mundo. Simplesmente os globalistas não conseguem aceitar a ideia de que um político seja incapaz de fazer seus milagres.
O apontamento da colunista para Bolsonaro como responsável pelo número de mortos se deve principalmente ao viés ideológico dela. Afinal, a maior parte dos mortos por covid nos EUA foram durante a gestão de Biden, e não de Trump. No entanto a autora do artigo exalta Biden como “grande líder”.
Também é interessante notar a exaltação das medidas duras. Como exemplo disto, apontam como exemplo os casos de países como Nova Zelândia e Austrália. No entanto, ignoram que fatores completamente alheios a isso, como o fato de não terem fronteiras com outros países, possa ter ajudado no número razoavelmente baixo de casos de covid em comparação com outros países.
O caso dos países da África mesmo permanece um enigma (para os cegos). Mesmo com políticas sanitaristas frouxas, o número de casos de covid, e principalmente de mortes por covid nestes países, foi bastante reduzido.
Entre os fatores que podem ser apontados, estão o fato de haver uma baixa população idosa (que fazem parte do grupo de risco do covid), as populações serem mais dispersas devido a uma menor concentração de pessoas nas cidades, menor fluxo de viagens internacionais e mutações que garantiram maior imunidade presentes nos descendentes de sobreviventes de grandes epidemias no continente.
Conclusão
Lula agora que está eleito, servirá como novo fantoche dos interesses megalomaníacos dos líderes e organizações globalistas. Enquanto eles impõem medidas que não terão impacto nenhum na vida deles, você será duramente atingido por elas, vendo seu custo de vida aumentar. E mesmo que seja apontada a verdadeira solução, eles se farão de cegos e repetirão que não foram aplicadas da formam “correta”.
Será como no caso lamentável do Sri Lanka, que serviu de laboratório para ideólogos ambientalistas delirantes, enquanto a população paga um alto preço.
Vai deixar que estes ideólogos ambientalistas usem o lugar onde você mora e tira seu sustento e de sua família como laboratório para suas ideias ambientalistas delirantes?
Se você não quer isso para você e sua família, então nos ajude subindo a tag #Nem1RealProLula. Você pode reruitar este tweet ou subir por conta própria. O importante é levantar essa tag ao máximo!
Junte-se a nós nessa empreitada e não deixe os globalistas destruírem sua vida!