Hoje é um dia de festa para os lulistas e um dia de luto para os bolsonaristas. Festejam aqueles que acreditam no resgate de um Brasil onde tudo era flores. Choram aqueles que acreditam que nos últimos quatros anos saímos do inferno.
Como é notória nas disputas políticas a supressão da verdade, você pode escolher qualquer coisa para militar por ela apaixonadamente. Torcer pelo candidato “A” em detrimento do candidato “B” não faz diferença.
Não interessa o que Lula fará na presidência do Brasil. Seus apoiadores dirão que é o melhor dos mundos possíveis.
Nos dois meses que restam para Bolsonaro na presidência ouviremos discursos previsíveis: o governo federal salvou o Brasil da ditadura comunista, protegeu as famílias e tirou a mamata da TV Globo.
Lula e Bolsonaro são faces da mesma moeda: a democracia. Esse regime político tem sido cultuado como se fosse o antídoto da ditadura.
A democracia é boa para a classe política e ruim para os indivíduos. A classe política é bem remunerada. Vive às custas de impostos e criam leis em benefício próprio.
A cada dois anos nos é empurrado goela abaixo o dever de votarmos. Dizem-nos que o voto é a arma do cidadão. Essa dinâmica impede que a verdade dos fatos seja vista.
Quanto mais pessoas militam por políticos, mais o sistema democrático se fortalece. A mentalidade de escravo apenas cresce nesse cenário.
Continuaremos sustentando o atual presidente e os próximos, além dos vereadores, prefeitos, governadores, deputados e senadores.
Na democracia você paga o salário de quem não contratou, além de financiar projetos que não deseja e serviços que não escolheu adquirir.
A ex-presidente Dilma Rousseff proferiu uma frase, há alguns anos, que embora seja meio confusa nos diz o que ocorre ao final das eleições:
“Não acho que quem ganhar ou quem perder, nem quem ganhar nem perder, vai ganhar ou perder. Vai todo mundo perder.”
Obviamente que esse “vai todo mundo perder” se refere ao povo e não aos políticos, que desejam apenas o seu apoio incondicional por toda a vida.