Os juros vão subir novamente: entenda o motivo

A última reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil (COPOM) deste ano está prevista para os dias 7 e 8 de dezembro. Esta reunião é parte de um periódico que ocorre todos os anos, e o encontro visa definir a meta da Taxa Selic (taxa básica de juros da economia), sendo essa taxa usada como base dos financiamentos diários apurados no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia para títulos federais.

O que acontece na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom)

As reuniões ordinárias do Copom ocorrem durante dois dias, onde o primeiro dia é reservado às apresentações técnicas de conjuntura, e o segundo dia traz as tomadas de decisões das diretrizes de política monetária, como níveis de taxas de juros adotadas pelo BACEN (Banco Central do Brasil) em relação a Selic e dentre várias outras taxas que basicamente determinam os níveis de juros em todo o território nacional, por serem essas taxas os pontos de referências para bancos e grandes empresas adotarem empréstimos diretamente entre si e também do próprio Banco Central.

O que esperar?

Na ata do último evento, realizado em setembro, quando a taxa passou de 5,25% para 6,25%, e o próprio COPOM já havia informado que um novo aumento no mesmo patamar dos últimos deveria acontecer nas reuniões futuras, ou seja, um aumento de pelo menos 1% agora em dezembro. Porém, perspectivas mais recentes divulgadas pelo mercado financeiro já previam uma elevação um pouco maior, podendo chegar a 1,50%, o que se confirmou. O mercado já tem previsões para a Selic na casa dos 11%. Fruto de todo esse aumento é a corrida desenfreada do BACEN buscando conter o avanço da inflação no Brasil, que no período de 1 ano já chegou aos dois dígitos batendo 10,67% até o momento.

O que isso impacta na sua vida?

Basicamente uma política monetária com juros mais altos acaba levando consigo todo o mercado nacional junto, isso significa que a partir de agora, qualquer empréstimo que os cidadãos brasileiros adotem irá ter maior taxa de juros, tendo então que pagar mais dinheiro para obtenção de credito. Isso vale no financiamento de carros, motos, casa e até mesmo no cartão de crédito, levando com que a população dote maior cuidado com seus gastos, tendo por um fim (na visão do BACEN) a redução da crescente inflação no país, e claro atrair maiores investimentos para os títulos públicos brasileiros.

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