Diante de custos cada vez mais crescentes, como o da gasolina, causados em grande parte por ações do estado (bloqueio comercial durante a pandemia, impressão de dinheiro), os brasileiros tentam como podem encontrar meios menos custosos de locomoção, como a moto elétrica. Mas como se não bastasse o estado ter prejudicado a população antes, ainda expropria (rouba!) motos com base em suas regulações arbitrárias e inúteis.

Motos apreendidas por “irregularidades”

Com o aumento do preço da gasolina, muitos brasileiros procuraram opções mais baratas de transporte. Entre elas, uma que cresceu bastante foi a de motos elétricas. No entanto, devido ao não seguimento de algumas regulações, vários proprietários tiveram suas motos apreendidas.

Um dos proprietários que teve a moto elétrica apreendida, Tomás Sant’Anna, de 20 anos, desembolsou mais de R$ 10 mil há pouco mais de um ano para ter o equipamento. No entanto, acabou tendo o veículo apreendido.

De acordo com o porta-voz do Comando de Policiamento de Trânsito, Paulo Oliveira, entre as regularidades exigidas estão a habilitação e o emplacamento da moto elétrica.

Segundo o diretor da Associação Brasileira do Veículo Elétrico, muitas das motos elétricas chegam ao Brasil como brinquedos para serem usadas em áreas privadas, e que devido a isso muitas lojas acabam não informando aos clientes sobre a necessidade de seguirem as regulações de trânsito.

Nos quatro primeiros meses deste ano, a Polícia Militar de São Paulo apreendeu cerca de 100 motos elétricas, sendo a maior parte na região da Vila Olímpia.

As regulações estatais de trânsito são uma agressão e apenas atrapalham

Além de prejudicar as pessoas com suas medidas antieconômicas, o estado ainda atrapalha mais ainda, expropriando pessoas com base em regulações completamente inúteis e que se fossem percebidas como necessárias, os próprios agentes as seguiriam.

Alguém pode alegar que elas são “essenciais” para evitar acidentes de trânsito. No entanto, acidentes de trânsito estão mais associados a falta de prudência de motoristas (e muitas vezes, também de pedestres) do que o segmento de regularidades inúteis, como habilitação e emplacamento.

Em espaços privados, os proprietários poderiam estabelecer as normas de trânsito que julgassem apropriadas e os transeuntes as aceitariam como condição para trafegar na área. Algo muito superior, mais justo e eficiente que a regulação estatal.

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