Começou o evento mundial que une raças, tribos e nações. Durante aproximadamente um mês, juízes, pastores, assassinos, estupradores, pedófilos, políticos e o povo em geral, abrirão seus corações para um dos eventos mais populares do planeta Terra: a Copa do Mundo.
Nossas mãos se unirão às outras, sujas de sangue, e celebraremos euforicamente cada gol da seleção do país para o qual torcemos.
O futebol já cessou temporariamente uma guerra, e esse parece ser o viés da propaganda do campeonato mundial de seleções deste ano: paremos de brigar, assistamos os jogos, busquemos o Hexa. Depois a gente volta a difamarmos uns aos outros.
Talvez o Brasil não seja o vencedor desse torneio chamado Copa do Mundo, que ocorre a cada quatro anos, mas não importa. Em 2026 teremos mais pão e circo.
Esquerdistas e Direitistas, uni-vos. Libertários, parem de frescura e assumam a defesa da pátria de chuteiras. Depois vocês voltam a ler Hoppe.
Keynes nos orienta a vivermos apenas o presente, pois no futuro estaremos mortos. Aceitemos nosso lado coletivista e partamos para abraçar nossos irmãos socialistas durante os gols do Brasil.
Sei que alguns libertários tentaram argumentar que a seleção brasileira não representa o estado brasileiro. Tudo bem. A gente discute esse tema depois do evento no Qatar.
Coloque sua camisa da seleção brasileira, pode ser com o número 13 nas costas, e venha juntar suas energias com a gente.
“Golpistas do QG Bolsonarista”, saiam da frente dos quartéis, se dirijam aos bares mais próximos e prestem atenção nos lances dos jogadores da nossa nação.
Dia 19 de dezembro de 2022, um dia após o término do evento global, vamos continuar sendo servos do estado. Por isso, não se preocupe, coloque um sorriso no rosto e aplauda o espetáculo.
Viva o futebol!