Após conferência realizada sob a presidência da Índia, a cúpula do G20 chegou a um consenso neste sábado. Entre as principais questões discutidas estavam a construção de Infraestrutura Pública Digital (DPI), Economia, Criptomoedas, CBDC, dentre outros.

Uma das principais declarações dos membros do G20 foi o compromisso de promover o uso “responsável, sustentável e inclusivo” da tecnologia digital por agricultores e um ecossistema de startups de tecnologia agrícola e MPMEs. Os membros do G20 também afirmaram haver a necessidade de uma Infraestrutura Pública Digital (DPI) segura, confiável, responsável e inclusiva. Obviamente, seguindo as diretrizes estabelecidas pela cúpula do G20.

Os membros também concordaram com o plano da Índia de criar e manter um Repositório Global de Infraestrutura Pública Digital (GDPIR), um repositório virtual de DPI, compartilhado voluntariamente pelos estados membros do G20 e outros.

Para tornar isso possível, foi proposto A One Future Alliance (OFA), uma iniciativa voluntária com o objetivo de desenvolver a capacidade e fornecer assistência técnica e apoio financeiro adequado para a implementação do DPI em países de baixa e média renda (LMICs).

Na Cúpula, os líderes defenderam que uma economia digital “capacitadora, inclusiva, aberta, justa, não discriminatória e segura” é cada vez mais importante para todos os países e partes interessadas, respeitando as estruturas legais aplicáveis. E quando disse diz as estruturas legais aplicáveis, se entenda aqui as estabelecidas pelo G20.

Os estados membros do G20 também decidiram implantar todas as ferramentas e tecnologias digitais disponíveis e não poupar esforços para promover ecossistemas digitais seguros e resilientes e garantir que todos os cidadãos de nosso planeta sejam incluídos financeiramente. E obviamente que tais ferramentas estarão sob controle centralizado de cada estado, e que os membros mais fortes do G20 terão um acesso privilegiado aos demais.

No que tange à agricultura e produção de alimentos, 9s membros do G20 também concordaram em se comprometer a promover o uso “responsável, sustentável e inclusivo” da tecnologia digital por agricultores e um ecossistema de startups de Agri-Tech e MPMEs. E entenda-se aqui toda a agenda ambientalista global e suas medidas que nunca entregam o prometido. Vide o caso de Sri Lanka.

E como não poderia faltar, os membros do G20 também saudaram o estabelecimento da Iniciativa Global de Saúde Digital (GIDH) dentro de uma estrutura gerenciada pela OMS para construir um ecossistema abrangente de saúde digital em conformidade com as respectivas regulamentações de proteção de dados. Resumindo: agora a forma como cada cidadão poderá lidar com sua saúde estará sob controle a nível global da OMS.

A pavimentação para um domínio global

Por trás de todo o teatro de preocupação com “responsabilidade, igualdade e inclusão”, os verdadeiros interesses da alta cúpula do G20 estão em expandir seu domínio global sobre todos os indivíduos e economias do mundo.

A inclusão digital é apenas um disfarce para um maior controle financeiro de cada cidadão, governo ou empresa. A DPI é apenas uma desculpa para ter acesso a todos os dados de cada cidadão e monitorar tudo o que eles fazem. A Iniciativa Global de Saúde é apenas a brecha que a OMS precisava para determinar o que cada um pode fazer com sua própria saúde. O Agri-Tech é apenas uma porta para o G20 sujeitar o mundo sob seus ditames sobre agricultora e meio ambiente.

E é claro, não há nada de ajuda humanitária desinteressada aqui. Tanto os governos mais poderosos quanto as empresas e organizações ligadas ao G20 serão fortemente beneficiados pelo acesso quase limitado à todos os recursos e pessoas que tal agenda colocar sob seu domínio. Basta enganar a todos propondo uma agenda que supostamente está preocupada com o bem estar global.

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