O presidente Lula voltou a defender a regulação das redes sociais, propondo punição para as empresas proprietárias pelos “crimes cometidos nas plataformas” sob sua responsabilidade. A fala do petista foi feita durante a abertura do Ano Judiciário de 2024, junto ao STF, realizada na última quinta-feira.
Além de Lula, também participou da cerimônia o presidente do Congresso Nacional, o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Assim como Lula, Pacheco também abordou o tema, e afirmou que é uma pauta comum ao Legislativo e no Judiciário.
Lula defendeu que a gulação deve ser feita de maneira “democrática”, levando em conta os benefícios proporcionados pela tecnologia, bem como o “retrocesso nas conquistas pelas quais tanto lutamos”.
“É preciso criminalizar aqueles que incitam a violência nas redes sociais, mas também é necessário responsabilizar as empresas pelos crimes que são cometidos nas suas plataformas, a exemplo da pedofilia, incentivo a massacres nas escolas e estimular a mutilação de adolescentes e crianças”
O verdadeiro interesse de Lula em tal medida
Como já dito em outros artigos (como este aqui) a intenção de Lula, do STF, e demais órgãos estatais com tal medida, é ter um pretexto para censurar qualquer um que ouse atacar suas figuras nas redes sociais. Inclusive publicações que espõem os verdadeiros canalhas parasitas que todos eles são.
E claro, para Lula e seus asseclas, bastaria interpretar qualquer ataque como “crime de ódio” para poder censurar qualquer opositor. Dada a impopularidade de tal proposta, o Congresso acabou adiando sua votação para uma data futura. E Lula e o STF estão anciosos para que tal dia chegue.