Foi assinado neste dia 1° de dezembro, o primeiro contrato da Private Law Society,  um projeto baseado em Bitcoin para fazer arbitragem privada e efetuar contratos. O anúncio foi feito no X pelo Júlio Santos, idealizador do projeto.

Continuando o fio nos comentários, Júlio Santos informou que os árbitros do contrato tiveram a força para executar o contrato usando bitcoin de colateral. Ainda segundo ele, o contrato envolveu poucos valores, apenas R$ 18,00 e não tinha nenhum texto objetivo, ma que havia cumprido com todos os requisitos para um contrato ser devidamente executado.

O contrato efetuado por meio da tecnologia de multisig (multiassinatura), onde é necessário a assinatura de chaves privadas de todas as partes envolvidas no contrato. (Para entender melhor no que consiste a multisig, leia esse artigo).

em seu site oficial, o projeto Private Law Society se propõe a ser uma sociedade de leis privadas. Mais precisamente uma sociedade de leis privadas sem território. Com isso, é possível criar sociedades baseadas em contratos e evitar os inconvenientes que as limitações territoriais, ainda sujeitas ao estado, impõem.

E tudo isso é possível, como o próprio site diz, graças à um ativo digital escasso que garanta a efetuação de contratos das partes envolvidas de forma privada e segura. E este ativo no caso é o Bitcoin.

No vídeo abaixo, o bate-papo do Júlio Santos com o Tapa da Mão Invisível, onde ele explica melhor sobre o Private Law Society:

A expectativa é de que o projeto seja uma importante alternativa ao sistema legal estatal e permita aos indivíduos recuperar sua liberdade no que diz respeito às questões legais.

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