Nesta quarta-feira (10), das 16h às 18 horas, cerca de 300 jornalistas de revistas e jornais da grande mídia, como Folha de S. Paulo, Valor Econômico, editoras Globo e Abril, fizeram uma paralização das suas atividades.

A greve tem como objetivo um aumento de 8,9% de reajustes para todas as categorias salariais, visando repor as perdas provocadas pelo aumento da inflação.

Parte da imprensa em Brasília também se juntou ao movimento dos colegas paulistanos. Unidos, eles subiram a hashtag #jornalistassalvamvidas nas redes sociais.

A hashtag chegou a ser o quarto assunto mais comentado do Twitter. O Sindicato dos Jornalistas de São Paulo classificou o dia como “histórico”, de acordo com essa publicação no Twitter:

publicação do Sindicato dos Jornalistas de SP mostrando apoio à greve

O presidente do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, Thiago Tanji, não demorou em expor toda a soberba que divide com seus colegas, e diz que a categoria foi “essencial” durante a pandemia e é “primordial” para o exercício da “democracia“.

Segundo ele:

Nossa categoria trouxe informações essenciais, que ajudaram a amenizar esse momento. Recebemos ataques, ameaças nas ruas. Ano passado, boa parte das redações teve redução de salário, sem redução de jornada. Hoje, com essa inflação altíssima, nosso poder de compra vai sendo deteriorado a cada dia

A verdade que pode ser dita a respeito disso, é que a maioria dos jornalistas da grande mídia, sempre foram cúmplices da narrativa dos grupos da qual partilham os mesmos interesses políticos, defendendo inclusive a censura de qualquer jornal que não estiver de acordo com as ideologias que eles tentam impor.

Isso inclusive se aplica ao caso do covid-19 e lockdown, onde qualquer informação sobre o caso quando não acusada de fake news, era ignorada. Por exemplo, no caso da pesquisa feita pela Standford University, onde demonstram que o lockdown é praticamente inútil no combate ao covid-19: não houve divulgação alguma.

A fala do presidente do Sindicato dos Jornalistas de SP, é um exemplo de como o discurso maquiado de boas intenções e de preocupação com bem social, não passa de um anseio por censurar qualquer um que se oponha as suas opiniões e pautas.

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