Nesse ensaio vou esboçar alguns modelos de negócios focando o baixo preço para o cliente. O objetivo e trilhar caminhos para o melhor entendimento do episódio anterior da série (PRIVADO, GRATUITO+ E DE QUALIDADE EP02 | Serviços grátis, de baixo custo ou monetizados).
Internet baseada em AdView
Uma forma de pagamento para um serviço gratuito [ou de baixo custo] de internet poderia muito bem ter sua base em AdView. Partindo do fato que os anunciantes tem desejo de que seus anúncios sejam visualizados pelo maior número de pessoas, podemos perceber que há um grande incentivo para os anunciantes quererem que o máximo número de pessoas tenham acesso à internet, visto que a internet é um meio de divulgação desses anúncios.
Hoje em dia já temos canais de TV e rádio gratuitos, baseados no mesmo princípio. Vamos ilustrar: para que o usuário tenha acesso à internet ele precisa visualizar anúncios (antes ou durante o uso), essa internet poderia ter uma velocidade mais baixa porém seria uma boa opção para quem não teria condições de ter uma internet melhor.
Uma internet compartilhada (uma espécie da “gato“) também seria uma ótima saída.
Exame amostra grátis
Uma clínica médica pode oferecer exames no estilo “amostra grátis” e, a partir desse incentivo maior, à exames de detecção de doenças; isso poderia aumentar a quantidade de pacientes procurando o tratamento. Caso essa empresa tenha dados sobre uma epidemia em determinada região essa estratégia pode ser ainda mais eficiente. Esse sistema pode ser adaptado e melhorado de diversas formas, caso se perceba que a maior tendência dessa doença é em homens o serviço pode ser cada vez mais preciso e com um custo menor para a empresa.
No caso de um serviço de baixo custo, um detalhamento do perfil do cliente e dados sobre doenças possíveis podem ajudar o preço de um seguro doença ficar mais baixo, afinal alguém que está muito longe de ter diabetes não precisa de um plano de saúde que cubra diabetes.
Polícia caçadora de recompensas
Esse exemplo pode servir também para um tribunal privado. Um serviço de polícia pode adotar o formato de caça a recompensas, por exemplo: um ladrão te rouba R$100,00, o policial prende o ladrão, recupera os R$100,00 e pega mais uma parte para ele (seguindo uma proporcionalidade ao roubar R$100,00 de você o ladrão não tem como argumentar contra o roubo proporcional [além da restituição] contra ele, afinal a ação dele mostrou que ele validou o roubo de R$100,00 [nota: isso é apenas um esboço, mais adiante lançaremos uma artigo sobre proporcionalidade dentro da ética libertária]). A policia pode tirar seu lucro a partir de uma recompensa cobrada em cima do próprio criminoso ou do réu (no caso de um julgamento).
Pagando os estudos com um trabalho de pesquisa
Uma universidade pode oferecer um curso ou especialização em troca de uma pesquisa científica feita pelo aluno. A universidade pode usar o conhecimento da pesquisa para se aprimorar ou até mesmo vender para empresas que fariam um bom uso do conhecimento contido na pesquisa.
Dar cursos aos funcionários para que eles aumentem seu rendimento
Uma forma de investimento muito interessante que uma empresa pode fazer é investir na melhoria da sua mão de obra, muitas vezes a empresa pode se beneficiar muito caso seu funcionário tenha um conhecimento melhor. Além disso, o funcionário teria uma boa vantagem ganhando um curso pago pela seu patrão.
Ensino EAD baseado em AdView
Já vemos isso no YouTube, vários conteúdos estão disponíveis hoje de forma gratuita no YouTube, inclusive vídeos educacionais. Além disso, hoje em dia temos o Khan Academy que é um site que ensina gratuitamente muitos conteúdos do de nível até mais aprofundado que o ensino médio.
A automação no ensino pode reduzir muitos custos, por exemplo: um vídeo, livro e texto digital; e até mesmo uma plataforma interativa, já que nestes casos não seriam escassos, ou seja depois do custo inicial de produção não há um custo novo para que sejam reproduzidos. Claro que há um custo de manutenção e de disponibilização, mas o sistema de anúncios poderia dar conta disso e ainda gerar lucro.
Também podemos usar a estratégia de amostra grátis, dando um conteúdo base gratuitamente o aluno pode ficar disposto a pagar por um conteúdo mais especializado, aumentando a demanda por aquele conteúdo adicional. Caso, por exemplo, tenham mais alunos com um curso básico de matemática já completo podemos esperar um aumento na demanda por um curso mais avançado.
Usar bloqueador de anúncio pode ser considerado roubo?
não, pois roubo constitui uma violação da propriedade, e você utilizar seus recursos para bloquear uma propaganda não vejo como possa causar essa violação. o maximo que pode se encaixar é uma violação de contrato mas, claramente, você tem quer ter aceitado esse contrato. sites “comuns” não utilizam contratos para acessar ele.
Não, mas se estiver nas regras do site pode ser violação de propriedade, nos do Gazeta não proibimos, apenas pedimos que não usem Adblock.
Usar bloqueador de anúncio pode ser considerado roubo?