Um passarinho me contou que um Peixinho Mestre está querendo voltar a governar o nosso aquário, mas há um Monstrinho, ilegal, tentando tirá-lo da água. Precisamos afastar esse “terrista” da nossa casa.
O Monstrinho deixa o Peixinho Mestre desconfortável ao respirar de forma estranha. O Peixinho Mestre só quer ser livre para nadar no aquário, dando palavras de ordem aos peixinhos rebeldes e barulhentos que agitam as águas.
Tenho um segredo a revelar, mas não compartilhe-o com qualquer pessoa, senão o tribunal aquático será acionado: o aquário está trincado. Se os peixinhos rebeldes não se acalmarem o vidro se romperá, o aquário chegará ao seu fim.
Os peixinhos fora do aquário não conseguirão sobreviver. Será o fim da civilização aquática.
Não sabemos ao certo quem criou o aquário, mas sabemos que não há salvação fora dele. Os peixinhos precisam ter um Peixinho Mestre para seguirem e prestarem culto. O Monstrinho quer continuar usurpando o lugar do Peixinho Mestre, atitude essa que já ocorre há quatro anos.
O Monstrinho não gosta de nadar conforme a água. Sempre mergulha para lugares inconstitucionais. Os peixinhos expostos a essa desinformação comportamental acabam imitando o Monstrinho.
A influência que o Monstrinho exerce nos peixinhos do aquário tupiniquim foi recebida, em grande medida, do Bichinho feroz da Virgínia, que tornou-se gliter há poucos meses.
Se quisermos o nosso inerrante Peixinho Mestre governando o nosso aquário novamente, temos que convencer os peixinhos que não foram ao templo do aquário no primeiro culto a irem no segundo.
Vamos reconstruir o aquário para os peixinhos voltarem a sorrir. O Monstrinho deve ser vencido aquaticamente, como diz a constituição.