Um episódio surreal envolvendo o presidente Lula e a primeira dama Janja na na praia do rio Tapajós, no Pará, causou um misto de surpresa e indignação, não só entre os banhistas do local, mas também em muitos brasileiros. Segundo os banhistas que estavam presentes no local, oficiais da Marinha que acompanhavam o presidente e a primeira dama literalmente expulsaram as pessoas que estavam na praia para garantir a “comodidade” do casal.
Um dos banhistas, o técnico em eletrotécnica Neemias Costa, 42, registrou vídeos do momento em que Lula 3 Janja chegaram à praia escoltados pela Marinha. Nos vídeos, é mostrada a abordagem de agentes da Polícia Federal e a abordagem de barcos da Marinha, que faziam a escolta do casal.
Abaixo um dos vídeos registrados pelo banhista:
O jornal Folha de São Paulo tentou entrar em contato com a presidência, mas não obteve resposta. A Marinha por sua vez informou que irá apurar o caso.
Praia exclusiva?
É verdade que de um ponto de vista libertário é possível falar não apenas em praias privadas, como na privatização de qualquer espaço que seja. Mas este não é o caso. A praia em questão – assim como a maior parte das praias brasileiras – não são propriedade privada de fato. E caso fossem, os moradores e pessoas que interagem diretamente com o local é quem teriam maior direito de reivindicação pelo local.
No caso de Lula, ele sequer teria o direito de exclusividade sobre a praia, principalmente pelo fato de na sua condição de político ser um expropriador da população, inclusive daqueles que interagem mais diretamente com a praia em questão. Ou seja, além de roubar a população via impostos, ele expulsa parte desta mesma população para usufruir de uma exclusividade da qual ele não possui nenhum direito.
Qualquer defensor de Lula poderá alegar que tal medida foi para garantir a “segurança” dele, mas não creio que alguém que está escoltado pela Marinha estivesse correndo algum risco. Com certeza, bem menos do que qualquer banhista ali presente que não possui tais regalias.
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