É. Levamos a Gazeta Libertária para o adesivaço do MBL, evento que ocorreu 18 de setembro no Pacaembu, praça Charles Miller.
Nosso objetivo foi bem claro. Buscar saber se os políticos apoiariam alternativas não eleitorais e se eles possuíam propostas não políticas, ou seja, propostas que não sejam antissociais.
Nesse sentido, a ideia é bem direta: Saber se esses politiqueiros possuem noções de ação não política para resolver o problema das pessoas ou se eles vão sumir quando o período de politicagem passar.
Depois da entrevista com o MBL
É interessante notar que, como solução, nenhum deles deram respostas não políticas. Talvez por não terem a capacidade de defender essas posições ao mesmo tempo que mantêm o status de político, ou talvez por não serem homens com criatividade para essa atividade, não tendo capacidades de pensar em uma solução fora da política.
As opiniões sobre o destino do Brasil foram divididas. Houve quem acredita que a eleição não vai dar errado e que a economia não se degradará – bem, no mínimo posso falar que esses são ingênuos – e houve quem disse que a eleição vai dar errado e que as eleições sempre deram errado.
Para os últimos, por que continuar focando em movimentação política em vez de utilizar todo o poder demanobra para dar início a uma medida ContraEconômica? Como confio, apesar de odiar políticos, na bondade das pessoas, acredito que eles não saibam dessa alternativa, mas, no pior e talvez no mais provável dos casos, essa alternativa não seja interessante para eles.
A verdade é que eles se esqueceram que a sociedade é feita de relações mais próximas do que a política – relações comerciais e afetivas. Isso significa que movimentar as pessoas para ações políticas é movimentar as pessoas para ações antissociais, afastar as pessoas da real base de uma sociedade e aproxima-las à uma relação despersonalizada, uma relação sem alma.
Fico me perguntando. O Kim desprezou o poder do indivíduo nas relações econômicas para reverter um cenário como esse, mas o que aconteceria se ele, não como político, propusesse a busca de uma economia informal para os seus seguidores e para o MBL? Vidas, certamente, seriam salvas.
Sobre o Kogos
Aposto que muitos libertários ficaram tristes com essa guinada do Kogos. O seu canal tem se parecido muito menos com um canal libertário e mais com um canal bolsonarista. Sempre que clico lá, vejo vídeos com mais cara de politicagem e de bolsonarismo do que libertarianismo, isso é triste.
Se vermos quanta atenção foi dada ao bolsonarismo e para noções políticas e quanta atenção foi dada ao Agorismo, para as noções não políticas de convivência, por parte do Paulo Kogos, veremos que o Kogos cada vez mais se afasta do movimento libertário.
A política se infiltra na vida da pessoa se ela deixar. Em épocas de eleição, vejo as pessoas sempre discutirem o voto mesmo sem noção alguma. De repente, é como se a política brotasse do chão e as pessoas começassem a se relacionar com base em coisas distantes do que está posto de imediato, e o Paulo Kogos não parece escapar disso.
O pior de tudo é saber que o Kogos vai se cercar cada vez mais disso. Espero que ele ainda tenha alguma consciência.
Para você que ainda não viu, segue abaixo o vídeo da entrevista com o MBL na íntegra: