O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (foto; Novo), exaltado por muitos liberais no Brasil, sancionou a lei que retoma a cobrança adicional de 2% no ICMS de MG sobre produtos considerados “supérfluos”. É isso mesmo. O governador Zema decidindo o que é ou não supérfluo para os consumidores mineiros. E qual a justificativa? Usar esse imposto para financiar o combate à pobreza. Pobreza essa em grande parte causada pelo próprio estado.

Tributar os produtos “supérfluos” para ajudar os necessitadas

A medida de retomada do ICMS foi publicada pelo governador no Diário Oficial do Estado de MG no último sábado (30), entrará em vigor a partir de 2024 e valerá até 2026.

A medida é de autoria do próprio Zema e passou por mudanças na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. As mudanças promovidas pelos deputados, consistiam na retirarada do rol de supérfluos itens como perfumes, águas-de-colônia, sabonetes, produtos de higiene bucal e rações para animais domésticos.

O Zema alega que o imposto é direcionar recursos ao FEM (Fundo de Erradicação da Miséria). E não é difícil imaginar o tanto de superfaturamento e desvio de verba que irá rolar com essa medida.

O que Zema realmente deveria fazer para ajudar os mais pobres

A grande verdade é que Zema quer apenas aumentar seu capital político posando de bom samaritano enquanto tributa os bens “supérfluos” para direcionar tal dinheiro aos mais necessitados. Fora o tanto de superfaturamento junto à empresas envolvidas e desvio de verbas que com toda certeza ocorrerão. Afinal, dos políticos só podemos esperar o pior.

Se Zema realmente quisesse ajudar os mais pobres (coisa que ele assim como qualquer político realmente não quer), ele isentaria TODOS os produtos de impostos, principalmente aqueles que compõem a cesta básica. Além disso, isentaria as importações de qualquer produto, o que permitiria uma maior competição do mercado a ponto de baixar os preços de tais produtos, e com isso deixá-los mais acessíveis.

Se Zema realmente se preocupasse com os pobres, ele defenderia o fim do curso forçado do Real, uma moeda altamente desvalorizada que apenas fez destruir o poder de compra dos brasileiros nas últimas décadas. Principalmente dos mais pobres que Zema diz querer ajudar.

Mas Zema não fará isso. Principalmente porque o sustento dele como parasita estatal depende da tributação. Que é um verdadeiro roubo. Ele seguirá o caminho conveniente de punir pessoas por ousarem comprar produtos que o estado julga “supérfluos” os tributando e comprando os miseráveis com esmolas.

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