A CGT (Confederação Geral do Trabalho), que é uma das maiores confederações sindicais da Argentina, convocou nesta quinta-feira (28), uma greve geral para 24 de janeiro de 2024, contra as políticas econômicas e trabalhistas do atual presidente, Javier Milei.

Segundo o jornal argentino Clarín, a greve terá início às 12h e encerrará à meia-noite. A manifestação acontecerá 1 dia antes das votações das novas medidas pelo Congresso, que ocorrerá no dia 25 de janeiro.

A última greve geral convocada pelo sindicato foi realizada em 29 de maio de 2019, no final do governo de Mauricio Macri e antes das eleições nas quais ele perdeu para o presidente anterior, Alberto Fernández.

Reformas de Milei para a Argentina

Na última 4ª feira (27.dez), Milei havia enviado ao Legislativo um pacote de leis que estabelece novas diretrizes para a reforma do Estado.

No documento, intitulado de “Lei de Bases e Pontos de Partida para a Liberdade dos Argentinos”, na tradução livre, ou “Lei Ônibus”, é declarado “emergência pública em questões econômicas, financeiras, fiscais, previdenciárias, de segurança, de defesa, tarifárias, energéticas, de saúde, administrativas e sociais até 31 de dezembro de 2025”, com possibilidade de prorrogação por mais 2 anos.

O documento também estabelece um artigo que ratifica o DNU (Decreto de Necessidade e Urgência), um superpacote de desregulamentação da economia anunciado em 20 de dezembro. O anúncio no entanto resultou em protestos no país.

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