Nem tudo é CLT. Neste ano as atividades informais e ilegais aumentaram a sua participação na economia brasileira, atingindo 16,8% do PIB, o que equivale a um montante de R$1,3 trilhão.

Através de uma parceira do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial e o FGV/IBRE, indicadores que são acompanhados desde 2003, mostrou um aumento no registro de atividades informais e ilegais, dentre elas: ambulantes, contrabandos, pirataria e sonegação. Atividades que escapam da regulamentação estatal – ainda bem.

Vale lembrar que por ano, o Brasil “perde” R$417 bilhões com sonegação de impostos e R$2,33 trilhões de faturamento não declarado pelas empresas, aponta o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT). AINDA BEM!

O Gráfico mostra a evolução do Índice de Economia Subterrânea desde 2003 – Fonte: Elaboração ETCO e FGV/IBRE

Um dos motivos levantados para esse aumento foi a pandemia de covid-19, juntamente com o lockdown. Com o fim da fase mais aguda da pandemia, houve um aumento rápido do mercado informal, cujo resultado contribuiu para o aumento do Índice da Economia Subterrânea (IES) no ano de 2021.

A respeito do crescimento desses mercados, o presidente do ETCO, Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial, Edson Vismona declarou:

“É uma ocupação onde a pessoa não tem nenhuma garantia, não paga impostos, não tem nenhum auxílio previdenciário, é um subempregado. Nós temos que oferecer condições para que ela se formalize e saia da ilegalidade. As restrições de circulação durante os meses mais críticos da pandemia tiraram as pessoas das ruas, prejudicaram sensivelmente ambulantes, motoristas de aplicativos e comerciantes informais. Essa população teve sua atividade interrompida de forma brusca e isso trouxe um forte impacto econômico e social.”

diz o executivo.

O curioso é que os valores gerados pelo mercado informal se assemelham ao PIB de países como Suiça e Suécia, mas um indicador que o livre mercado e a descentralização são os melhores mecanismos para alocar recursos e gerar riquezas.

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