A partir do dia 17 de setembro a Alemanha havia liberado a entrada de estrangeiros vacinados para visitar seus parentes, bastando apenas apresentar um teste de covid com resultado negativo.
Com isso, vários brasileiros imunizados compraram passagens para ir até o país e visitar seus parentes depois de um longo tempo de Lockdown.
No entanto, 6 dias depois, em 23 de setembro, os brasileiros foram surpreendidos com uma nova informação: os estrangeiros vacinados com Coronavac só poderiam viajar em casos de urgência, como nascimento, enfermidade ou falecimento de algum parente.
Para visitar parentes sem ser nesses casos, apenas imunizados com as vacinas aprovadas pela União Europeia, como a Pfizer-BioNTech, AstraZeneca e Janssen, aplicados no Brasil, e o da Moderna, não utilizado no território brasileiro.
Apesar da embaixada da Alemanha no Brasil, os ministérios alemães de Saúde, exterior e interior terem sido questionados do porque essa informação não ter sido dada antes, não deram resposta.
A decisão deixou vários brasileiros que compraram passagens para visitar a Alemanha, ansiosos para ver seus parentes depois de tanto tempo, totalmente indignados.
A Coronavac, apesar de ter sido aprovada pela OMS, ainda está em análise para ser incluída como uma das vacinas que, uma vez sendo usadas, permitam a entrada nos países que fazem parte da união.
Conclusão
Além de haver vários entraves que dificultam a produção de vacinas pelas empresas no Brasil, o governo brasileiro inviabilizou a comercialização de vacinas pela iniciativa privada.
Fora isso, o governo também impediu que as pessoas escolhessem a vacina que desejassem, inclusive fazendo uma grande campanha publicitária contra os “sommeliers de vacina”, que era como a esquerda estava chamando quem exigia ter a liberdade de colocar no corpo a vacina que desejasse.
Agora, aqueles inocentes que acreditaram no governo e em sua propaganda enganosa estão pagando o preço, não podendo visitar seus familiares.
E ainda tem o governo alemão, com essa restrição que não faz sentido, já que é uma vacina que a própria OMS já havia aprovado.
Em uma sociedade baseada em leis privadas, em que casa um tem pleno direito sobre a sua propriedade privada, cada proprietário de um determinado local decidiria as condições para transitar em seu espaço, incluindo esse caso da vacina, onde mesmo que um local não permita o trânsito de alguém que tomou determinada vacina ou não tomou nenhuma, outro poderá não ter essa restrição.
Já no caso de uma dominação estatal em um grande território com monopólio das decisões sobre o que é permitido ou não fazer, acaba colocando todos os moradores ou qualquer um que transite pelo local como reféns da arbitrariedade de seus líderes.