Devido a ainda lenta recuperação econômica da Argentina, cada vez mais argentinos estão aderindo aos trabalhos paralelos on-line para aumentar sua renda com criptomoedas. Segundo relatórios da mídia local, o público que mais vem procurado este trabalho é dos mais jovens, que têm menos renda e precisam conseguir trabalhos adicionais, geralmente realizados on-line em seu tempo livre.
Em uma pesquisa realizada pela Taquion Research, 50% dos jovens argentinos questionados queriam combinar seus empregos diários com um trabalho paralelo freelancer para obter renda adicional. Ramiro Rasposo, vice-presidente de crescimento da Bitwage, uma empresa de folha de pagamento de criptomoedas, explica que esses trabalhos podem ser importantes para o desenvolvimento da carreira desses cidadãos.
Ele afirmou:
“Muitos começam com esses empregos extras trabalhando no exterior, depois entendem os benefícios e a dinâmica de como conseguir empregos no exterior.”
Embora a natureza e a origem desses trabalhos paralelos variem, Rasposo afirma que a maioria dos argentinos que usam o Bitwage para micropagamentos está no setor de TI. Rasposo também detalhou que alguns realizam tarefas de consultoria, design, dublagem, traduções, locução, redação, ghostwriting ou criação de conteúdo de IA.
Os pagamentos para essas tarefas geralmente são recebidos em bitcoin ou stablecoins atrelados ao dólar. Embora os argentinos tradicionalmente prefiram stablecoins em vez de criptomoedas voláteis, relatórios recentes descobriram que as compras de bitcoin aumentaram ultimamente, já que os cidadãos também estão se aquecendo para confiar no ativo como uma ferramenta de investimento.
Essa renda complementar é significativa para os argentinos, dada a queda acentuada da renda real devido a ainda persistente alta inflacionária no país, apesar dos esforços do presidente Milei para controlá-la.
Fonte: News.Bitcoin.com