Empreendedorismo no Brasil é quase sempre uma atitude de subsistência para 99% da população. É resistência, é sobrevivência.

Desde o declínio do lulopetismo e suas ideologias anticapitalistas, o número de think tanks, institutos, canais e páginas pró livre mercado, ancaps, objetivistas, jusnaturalistas e similares cresceu consideravelmente mas ainda estamos anos-luz de distância de uma sociedade livre, próspera e empreendedora.

Aqui no Brasil quase sempre as boas ideias empreendedoras são roubadas por grupos de interesse, corporações e suas guildas de apoio, associações de classe e seus fantoches, sindicatos e burocratas.

A livre aplicação de ciência e tecnologia, técnicas de gestão e engenharia de processos, modelos matemáticos e algoritmos de IA são quase sempre barrados por órgãos burocráticos. No Bananil a imagem associada ao empreendedorismo radical é quase sempre uma coisa superficial e trivial. Se o sujeito quiser criar soluções realmente eficientes e inovadoras será atacado por todos os lados, perseguido e criminalizado.

Leis trabalhistas inexequíveis, tributação e legislação caóticas, impostos em cascata, burocracia impraticável e em muitos casos simplesmente a criminalização do empreendedor. Em Israel, Estônia, vários estados dos EUA, Nova Zelândia, Singapura eles são pessoas absolutamente comuns, sem “contatos” ou articulação política, sem “peixada” e sem compadrio que criam startups que se tornam sucesso mundial.

Aqui é quase inimaginável um morador de favela ou periferia humilde criar uma empresa de ponta. O estado não o protege. Ele protege os grupos de interesse que o asfixiam.

Reguladores, legisladores e burocratas são inimigos da ética, paz, liberdade e prosperidade.

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