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O novo projeto de lei que proíbe a discriminação contra pessoas “politicamente expostas” é mais um privilégio da classe política e burocrática em ataque às liberdades individuais. Agora, além de sermos obrigados a sustentar a classe parasitária, somos também proibidos de tratá-los como eles merecem: com desprezo e ostracismo.

O projeto foi aprovado por 252 votos a favor e 163 contrários, nesta quarta-feira (14). Mais cedo, no mesmo dia, os deputados haviam votado pelo caráter de urgência do projeto. A pressa da votação de urgência é compreensível, já que tal medida garantiria a blindagem dos políticos contra a indignação pública.

Aqui uma lista com os votos de todos os deputados.

Sustentar seus privilégios não é mais suficiente

Como se já não bastasse os pagadores de impostos serem privados do seu suado dinheiro para sustentar o conforto dos políticos e burocratas via impostos (roubo), agora serão também proibidos de tratarem esses mesmos parasitas como merecem ser tratados. Imagine a vítima de um criminoso, que além de ser roubada, também é proibida de discriminar seu agressor, sendo também proibida de negar qualquer serviço que seja, e até mesmo ser proibida de xingá-lo demonstrando toda sua legítima indignação?

Injusto, não?

Pois é exatamente isso que esse novo projeto contra a discriminação contra políticos faz. Além de terem a garantia de que poderão usufruir da extorsão de suas vítimas, terão o privilégio de serem blindados contra qualquer indignação contra essa mesma extorsão e qualquer política absurda que queiram impor.

Qualquer um que defendesse que criminosos comuns fossem privados da justa indignação e discriminação por parte de suas vítimas receberia com razão rejeição por parte da sociedade. Mas devido a toda a falsa narrativa que encobre a natureza criminosa do estado muitos não percebem que isso se aplica igualmente à esse projeto.

Discriminação como direito

Não é apenas a proibição de discriminação contra políticos que é uma violação dos direitos de propriedade. Embora tal discriminação seja moralmente louvável.

Mesmo que uma determinada forma de discriminação possa ser moralmente censurável, o direito de discriminar está fundamentado no direito de propriedade, como bem mostrado por Hans-Hermann Hoppe. A negação de qualquer direito de discriminar é um ataque à soberania individual, ao direito de cada um escolher com quem quer interagir e como interagir.

E qualquer negação do tipo é uma negação da existência de cada um de nós como senhores de novas vidas, o que no fim implica em nos tornarmos instrumentos nas mãos de outros. E é essa é a meta dos parasitas que aprovaram tal projeto infame. Nós tornar um gado que fornece tudo o que eles precisam sem emitir nenhuma reclamação.

Leia também: O quanto os políticos são maus? Parte 1

“Apenas contribua calado”

Infelizmente muitos já são gados de bom grado do estado. E aqueles que não forem, esse novo projeto tentará torná-los assim à força.

E é essa mensagem que querem passar: “apenas contribua com seus impostos, mesmo que não consinta com isso. E mesmo sem receber nada em contrapartida. E nada de nos negar qualquer serviço ou nos insultar como indignação por vivermos às custas do que roubamos de vocês ou por qualquer política injusta que tenhamos imposto à vocês.

Vocês existem apenas para nos servir. Então, fiquem calados e bem obedientes”.

E você, irá tolerar isso? Deixe seu comentário.

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