Pandemia, crise energética, problemas nas colheitas, depreciação da moeda, aumento dos preços dos fertilizantes e inflação galopante estão entre os motivos que explicam o aumento em quase 30% do preço dos alimentos nos últimos anos.
Apesar do nível de produção da nossa sociedade ser tamanho e o maior já visto na história da humanidade até então, a última década representou uma crise na vida das pessoas. Financeira, política, moral e econômica. A política nunca andou bem, mas a sensação que passa é que as coisas estão se afunilando cada vez mais.
Nos primeiros dias de 2022, a FAO ( Organização para a Alimentação e Agricultura), anunciou por meio de um relatório um aumento de 28% em todo mundo nos preços dos alimentos, tendo no último mês, dezembro uma leve queda nesses números.
O quê está por trás do aumento de preço dos alimentos?
A primeira coisa que alguém que desconhece a ciência econômicas pensa a respeito do aumento dos preços, é que isso é devido aos empresários estarem cada vez mais ambiciosos e gananciosos. Porém, as coisas vão além de um simples desejo de procurar culpar uma certa classe ou grupo social.
Como foi falado no início, o nível de produção da nossa sociedade aumentou estrondosos amente, comparado ao que as pessoas enfrentavam em tempos que não havia máquinas e tecnologias, porém o poder de compra das pessoas está a cada dia mais baixo.
A nossa moeda de curso forçado, o real, tem se mostrado fraca e uma péssima reserva de valor. E nesse ano de eleição, os políticos, que se apresentam como salvadores da sociedade, vão conseguir ainda mais depreciar a nossa moeda que já anda de mal a pior, em ano de eleição, o populismo e as promessas de rios e fundos são sempre um traço marcante.
No final, aqueles que produzem serão condenados no tribunal inquisitorial pelo andamento da economia, e os verdadeiros culpados e sabotadores vão sair como mocinhos.