Em um vídeo que está circulando nas redes sociais no Brasil, uma senadora irlandesa chamada Pauline O’ Reilly, filiada ao Irish Green Party (Partido Verde Irlandês) defendeu que a liberdade se expressão dos cidadãos irlandeses deve ser restringida em nome do “bem comum”. O discurso da senadora foi pronunciado em junho deste ano, no Senador irlandês, mas apena agora o vídeo começou a circular em redes sociais no Brasil.

Em seu discurso, a senadora afirma que qualquer discurso considerado ofensivo contra pessoas LGBT, ou que se identificam com um gênero diferente do qual nasceram, deve ser restringido em nome do “bem comum”. Segundo ela, tais discursos poderão impedir essas pessoas de “viverem suas vidas em paz”.

Ela também afirmou que as redes sociais expuseram o ponto fraco “sujo e imundo” do ódio na sociedade irlandesa. A senadora reconheceu que o direito à liberdade de expressão é garantido pela constituição irlandesa, mas que a mesma também prevê a restrição dele em nome do “bem comum”.

Abaixo uma publicação no X com o vídeo onde Pauline da o su discurso em defesa de tal medida:

https://twitter.com/mfiinha/status/1729082754434789666?t=5LRh0dYuxy5NTu8YBnFg3Q&s=19

Qual “bem comum”?

É sempre curioso ouvir políticos e burocratas estatais falando em “bem comum”, ainda mais sobre a restrição (leia-se: violação) dos direitos em nome deste suposto “bem”. Uma vez que não há como saber o que é melhor cada indivíduo, é praticamente impossível falar em um “bem comum” universal à todos.

O máximo que se pode fazer é respeitar os direitos de dada um, de modo que cada um busque seu próprio bem. Assim, poderíamos enxergar o respeito mútuo pelo direito de cada um como o verdadeiro bem comum.

Mas óbvio que políticos e burocratas não tem isso em mente quando falam em bem comum. O que eles têm em mente é uma forma de interação entre indivíduos que eles acreditam que todos deveriam seguir em sociedade. E óbvio, com base na prepotência destes mesmos governantes.

Uma solução libertária

Quanto à questão do trato com pessoas LGBT ou que se identificam com outro gênero, poderíamos propor uma série de soluções que não entram em conflito com o direito de propriedade de cada um, o único direito de fato.

O público ofendido poderia boicotar qualquer indivíduo ou grupo que manifeste discursos ou atitudes que eles considerem ofensivo. Assim como também poderiam proibir tais práticas em suas respectivas propriedades.

Eles ainda poderiam simplesmente ignorar qualquer prática ou discurso que eles considerem ofensivos contra eles. Legislações que proíbem determinados discursos apenas vicia a sociedade a depender cada vez mais do estado para lidar com seus próprios problemas, nunca buscando a solução por conta própria.

E sobre a questão da intolerância, o vídeo abaixo publicado no canal da Universidade Libertária pode ajudar a entender melhor a questão:

Suposta preocupação com o bem comum é apenas uma máscara do estado

Os governantes sabem que ao beneficiarem determinados grupos, poderão obter apoio e gratidão destes. Com isso, poderão garantir sua eleição e privilégios às custas da sociedade via impostos.

Então toda vez que você vir um político defendendo o “bem” de um determinado grupo ou da sociedade em geral, esteja ciente de que ele visa o seu próprio.

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