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Já é de longa data que ataques à escolas e creches vem acontecendo em vários países. Os EUA são um dos palcos onde estes casos aconteceram com destaque. O Brasil também é um dos países que foi cenário de muitas tragédias deste tipo. E os casos mais recentes – um em uma escola e outro em uma creche – reascendem do debate sobre estes acontecimentos.
O ataque à creche em Blumenau (SC)
O ataque mais recente aconteceu em Blumenau, SC. O local do ataque foi a creche Cantinho Bom Pastor, que fica na Rua dos Caçadores, no bairro Velha. As vítimas têm entre 4 e 7 anos, sendo quatro delas mortas e quatro feridas.
De acordo com a polícia, o autor do ataque, um homem de 25 anos, chegou de motocicleta na creche, pulou o muro iniciou o ataque contra as crianças com uma machadinha. As vítimas foram atingidas na região da cabeça. Após a chegada da polícia, o criminoso se entregou.
Também foi descoberto que o autor do crime possui antecedente criminais:
Outros ataques similares
Um outro ataque similar ocorreu em 23 de março, dentro da Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, na zona oeste de São Paulo (SP). O autor do crime foi um adolescente de 13 anos. Segundo a polícia, ele esfaqueou quatro professores e um aluno. Uma das vítimas, uma professora de 71 anos, não resistiu aos ferimentos e foi a óbito.
Nesta terça-feira, em uma escola em Osasco (SP), um aluno de 14 anos foi denunciado por portar um canivete e estiletes. Os professores suspeitaram que poderia se tratar de mais uma tentativa de ataque similar ao ocorrido em Vila Sônia.
A Secretária Estadual de Educação de SP (SEDUC-SP) informou que nos últimos meses tem havido várias ameaças de ataques à escolas de São Paulo. As ameaças começaram logo após o ataque realizado em março, na Vila Sônia.
Desde então, o órgão vem investigando o caso e verificando o que pode estar por trás destas ações, além da preocupação com a possiblidade de novos ataques.
Como casos como o da creche e das escolas poderiam ser evitados
Sempre que ataques à escolas acontecem (geralmente com arma de fogo), desarmamentistas entram em cena e gritam que o aumento das restrições do acesso às armas é a solução. Além disso ser uma falácia por não lidar corretamente com o problema – e também por atentar contra o direito dos indivíduos de se armarem – eles não levam em conta casos como os atuais, onde os ataques foram realizados com armas brancas.
Com ou sem armas de fogo, indivíduos decididos a realizar ataques encontrarão alguma maneira. Como foi o caso dos últimos ataques. E por mais que seja verdade que armas de fogo potencializem os ataques, a verdadeira raiz da questão está na falta de segurança nas escolas.
Desarmamentistas acham uma escândalo a ideia de vigilância armada em escolas, baseados puramente em um falso moralismo que demoniza a arma de fogo per se. Armas não matam pessoas. Pessoas matam pessoas.
Os partidários do desarmamentismo podem usar seu falso moralismo e manipulação das estatísticas à vontade, mas é inegável que espaços onde há vigilância armada são menos sujeitos a ataques como os que ocorreram na creche em Blumenau e na escola em Vila Sônia.
Se queremos evitar que crimes hediondos como estes que dizimaram a vida de crianças e adultos inocentes sejam evitados, não há alternativa a não ser garantir segurança armada nestes espaços. Alguns podem enxergar como um exagero. Mas não há exagero quando se trata de evitar perdas de vidas inocentes.
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