Neste sábado (16) em Cartum , centenas de sudaneses exigiram a queda do governo de transição para a democracia após 30 anos de ditadura. Os manifestantes acusaram o goveno de ter “fracassado” diante da estagnação econômica e política do país, segundo repórteres da AFP.

Em frente ao palácio presidencial da capital, Yahya Mohiedin agitava uma faixa pedindo a “destituição do goveno”, dirigido pelo tecnocrata Abdalá Hamdock desde 2019, quando ocorreu a queda de Omar-al-Bashir.

Nesta última sexta, quase um mês após uma tentativa fracassada de golpe de Estado, o primeiro ministro Abdalá Hamdock denunciou as “profundas divisões” entre civis e militares. Também disse que a transição enfrenta sua “crise mais perigosa” que ameaça o caminho para a democracia.

A manifestação contra o goveno foi convocada neste sábado por uma facção das Forças da Liberdade e Mudança (FLC, coalizão civil da “Revolução” ) liderada por dois ex-líderes rebeldes, incluindo o ministro das finanças de Hamdock.

Os adversários dos manifestantes os acusam de serem simpatizantes do antigo governo deposto. Os defensores de um goveno de transição para a democracia convocara uma manifestação de 1 milhão de pessoas para quinta feita.

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