Medida foi tomada pelo presidente após uma série de protestos e reivindicações do grupo “coletes amarelos”, que entre o aumento do mínimo pediam, aumento na aposentadoria e a volta da taxação de grandes fortunas. Além de proteção à indústria francesa e a proibição da transferência de fábricas para países que a mão-de-obra é mais barata. Ou seja, cair de cara no protecionismo mesmo.

   Emmanuel Macron cedeu às exigências e anunciou um pacote de medidas, a primeira delas é a fixação do salário-mínimo em 1.500 euros. O que leva a todos os indivíduos que não têm a capacidade de produzir o mesmo valor, às ruas. Aumentando o desemprego. Além de provocar à fórceps um crescimento na quantidade de dinheiro em circulação no país, uma bela medida para se aumentar a inflação.

Veja: Salário mínimo, populismo máximo Por Belli

Alguma esperança se conserva

   O Presidente, no entanto, vetou qualquer tipo de retorno de impostos sobre grandes fortunas e anunciou uma isenção fiscal às horas-extras dos trabalhadores que ficam após o expediente. Além de vetar o aumento da “contribuição compulsória” (vulgo imposto [vulgo roubo]) que incide sobre aposentadorias. O que é o mínimo, ou seja, deixar o indivíduo gastar o dinheiro dele com o que ele bem entender.

   Porém a esquerda não se dá por satisfeita. Nunca se dará. Sempre irá querer mais. Mesmo com essas medidas, Macron dificilmente se verá livre de novas manifestações. Os tempos são tenebrosos para a permissiva e progressista França. Seja bem-vinda ao terceiro-mundo.

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